"NÃO VOS INQUIETEIS, POIS, PELO DIA AMANHÃ, PORQUE O DIA DE AMANHÃ CUIDARÁ DE SI MESMO. (...)" - MATEUS 6:34



segunda-feira, 11 de maio de 2009

MENINGOCÓCICA

O caso de meningite do filho de Claudia Leite trouxe um assunto ainda debatido sobre a vacinação paga. Os postos de saúde não disponibilizam gratuitamente vacinas contra meningite C e a pneumococo. São vacinas de alto custo, sendo a primeira na faixa de preço de 150 a 200 reais, e a segunda, de 250 a 350 reais. Realmente, fica caro para a maioria das pessoas, pois, devem ser administradas mais de uma dose.

Será que o filho de Claudia Leite não tomou as vacinas?

"O filho da cantora Claudia Leitte, Davi, de três meses, está com meningite meningocócica, de acordo com boletim médico divulgado pelo Hospital Copa D'Or, no Rio de Janeiro, onde o garoto está internado. Exames comprovaram que a origem da doença é bacteriana, a mais grave.
Mas o bebê passa bem e sua recuperação é considerada satisfatória, conforme a unidade de saúde. Davi está internado em um quarto da unidade de tratamento semi-intensivo. Ele está hospitalizado desde a última segunda-feira, 4, quando ficou internado na UTI pediátrica e depois foi transferido para o quarto, e está sendo tratado com antibióticos. Cláudia cancelou os shows desta semana para acompanhar o filho no hospital. " - http://www.atarde.com.br/cultura/noticia.jsf?id=1141965

Não sei dizer se ele tomou ou não a vacina, o caso é que bebês recém-nascidos não devem ser expostos em ambientes com muitas pessoas. O sistema imunológico de um bebê é fraco, dependendo exclusivamente do leite materno para tal suporte, segundo afirma a pediatra do meu bebê, Dra. Fátima. Por isso, o leite materno é tão importante na alimentação do nenê.

Em outro site:

"No hospital, a cantora está ao lado do marido e da mãe, Ilna. Claudia chegou acompanhada dos apresentadores Angélica e Luciano Huck. Segundo o assessor de imprensa da cantora, Paulo Roberto Sampaio, ela não desgrudou do bebê. "Claudia passou a noite em claro ao lado do filho, só descansou de manhã. Está amamentando e isso é importante nessa hora. Davi é forte, já tomou todas as vacinas para sua idade e está reagindo bem. Os médicos estão calmos", disse, informando que a vacina contra meningite foi administrada há cerca de um mês." - http://www.45graus.com.br/blogdasestrelas/39164/internado_filho_de_claudia_leitte_apresenta_melhora.html

Esperamos que Davi, filhinho de Claudia Leite, que completa 4 meses no próximo dia 20, se recupere!!!

Doença meningocócica

Terezinha Marta P.P. Castiñeiras, Luciana G. F. Pedro & Fernando S. V. Martins
http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html

A doença meningocócica é uma infecção bacteriana aguda, rapidamente fatal, causada pela Neisseria meningitidis. Esta bactéria pode causar inflamação nas membranas que revestem o sistema nervoso central (meningite) e infecção generalizada (meningococcemia). Existem 13 sorogrupos identificados de N. meningitidis, porém os que mais freqüentemente causam doença são o A, o B, o C, o Y e o W135.

Estima-se a ocorrência de pelo menos 500 mil casos de doença meningocócica por ano no mundo, com cerca de 50 mil óbitos. É uma doença de evolução rápida e com alta letalidade, que varia de 7 até 70%. Mesmo em países com assistência médica adequada, a meningococcemia pode ter uma letalidade de até 40%. Geralmente acomete crianças e adultos jovens, mas em situações epidêmicas, a doença pode atingir pessoas de todas as faixas etárias.

Transmissão

O ser humano é o único hospedeiro natural da N. meningitidis. Cerca de 10% dos adolescentes e adultos são portadores assintomáticos da bactéria na orofaringe ("garganta") e podem transmitir a bactéria, mesmo sem adoecer. A bactéria é transmitida de uma pessoa para outra pela secreção respiratória (gotículas de saliva, espirro, tosse). Geralmente, após a transmissão, a bactéria permanece na orofaringe do indivíduo receptor por curto período e acaba sendo eliminada pelos próprios mecanismos de defesa do organismo. Desta forma, a condição de portador assintomático tende a ser transitória, embora possa se estender por períodos prolongados de meses a até mais de um ano.

Em menos de 1% dos indivíduos infectados, contudo, a bactéria consegue penetrar na mucosa respiratória e atinge a corrente sanguínea levando ao aparecimento da doença meningocócica. A invasão geralmente ocorre nos primeiros cinco dias após o contágio. Os fatores que determinam o aparecimento de doença invasiva ainda não são totalmente esclarecidos.

Distribuição geográfica e riscos

A doença meningocócica tem distribuição global, podendo ocorrer surtos ocasionais e epidemias em qualquer país do mundo. A África é a região com maior número de casos no mundo, principalmente na região semi-árida sub-Saariana, conhecida como “cinturão da meningite” que se estende do Senegal até a Etiópia, afetando cerca de 15 países. Nesta região, a doença meningocócica representa uma ameaça há, pelo menos, 100 anos com epidemias recorrentes a cada 8 a 12 anos, freqüentemente resultando em uma taxa de ataque 500 a 1000 vezes maior do que a de uma população em país desenvolvido.

As alterações climáticas influenciam a dinâmica da transmissão da doença meningocócica e as epidemias são mais freqüentes durante o inverno nas regiões temperadas e nas estações secas em regiões tropicais. Além disso, entre os sorogrupos a capacidade potencial de provocar epidemias é diferenciada. Os sorogrupos A e C têm a maior taxa de ataque, podendo chegar até 500 casos em cada 100 000 habitantes. Historicamente, o sorogrupo A foi o responsável pelas maiores epidemias e ainda atualmente provoca epidemias recorrentes no “cinturão da meningite” principalmente de novembro a junho, com redução do número de casos com o início da estação chuvosa. O sorogrupo B ocorre de forma endêmica em todos os continentes, inclusive nos países desenvolvidos, porém a taxa de ataque, durante uma epidemia, não ultrapassa 100 casos por 100000 habitantes.

A doença meningocócica pode ocorrer em pessoas de qualquer faixa etária, porém é mais comum em crianças até cinco anos e mais rara em idosos. Em geral, a incidência da doença é maior em países em desenvolvimento, especialmente em áreas com grandes aglomerados populacionais. A história de infecção recente pelo vírus influenza (gripe) e o tabagismo aumentam a chance de infecção meningocócica. Além disso, algumas pessoas por condições de doenças de base têm um maior risco de desenvolver a doença, como as submetidas à retirada cirúrgica do baço (esplenectomizados), ou as portadoras de disfunção do baço (asplenia funcional da anemia falciforme, da talassemia), ou aquelas com deficiências de imunoglobulinas e do complemento.

Cerca de 90% dos casos de doença meningocócica relatados no mundo são causados pelos sorogrupos A, B e C. No Brasil, a doença é endêmica com casos esporádicos durante todo o ano, principalmente no inverno, com surtos e epidemias ocasionais. As maiores epidemias registradas no país ocorreram na década de 70 e foram determinadas pelos sorogrupos A e C. Ao longo da década de 80, o sorogrupo B passou a ser o mais freqüente, com epidemia em 1988. Nos últimos 20 anos foram notificados, no Brasil, cerca de 80 mil casos, a maioria causada pelo sorogrupo B. O sorogrupo C aparece como o segundo mais freqüente, tendo sido responsável por alguns surtos, inclusive motivando vacinação em massa de crianças e adultos, como ocorreu em 1995. Em tazão disto, passados quase dez anos, com o aumento da população susceptível (pessoas nunca vacinadas e as que perderam a imunidade conferida pela vacina), o sorogrupo C volta a ser uma preocupação particularmente nos grande aglomerados urbanos como o Rio de Janeiro.

No Brasil, as vacinas antimeningocócicas estão disponíveis na Rede Pública apenas em situações de surto e epidemias. A vacina conjugada C está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) exclusivamente para pessoas a partir dos 2 meses de idade e que tenham doenças ou condições de base que impliquem em um maior risco de doença meningocócica (asplenia congênita ou adquirida, esplenectomia, deficiências de complemento, anemia falciforme e talassemia). Na rede privada, podem ser encontradas as vacinas bivalente A+ C e a conjugada C. A vacina tetravalente ainda não tem registro no país.

Acesse: http://www.vacinas.org.br/ e saiba mais sobre esta vacina.

ESTE ASSUNTO CONTINUA NA PRÓXIMA POSTAGEM. ABRAÇOS.

Um comentário:

Leonard disse...

Oi,

I send you greetings:)

Beijos***

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