"NÃO VOS INQUIETEIS, POIS, PELO DIA AMANHÃ, PORQUE O DIA DE AMANHÃ CUIDARÁ DE SI MESMO. (...)" - MATEUS 6:34



quinta-feira, 31 de março de 2011

O que é Andragogia?

Professor Edson Carvalho

Por Thaiza Murray

Você sabe o que é? A palavra vem do grego:

Andros = adulto agogos = educar

Então andragogia nada mais é do que a ciência de compreender, orientar ou ensinar o adulto a aprender. Segundo Bellan (2005,p.20) “a andragogia é a ciência que estuda como os adultos aprendem”.

De acordo com Malcolm Knowles, a andragogia é a arte e a ciência de ajudar o adulto a aprender, ao contrário da Pedagogia, responsável pelo ensino de crianças e adolescentes. No entanto, a pedagogia ajuda no desenvolvimento da andragogia.

As crianças não têm experiência de vida, então eles aprendem tudo que ensinam. Já o adolescente, costuma questionar alguns ensinamentos. O adulto traz consigo uma bagagem de vida. Quando aprendem algo novo, costuma relacionar com sua experiência diária. Diferente da criança e do adolescente, o adulto se volta com mais interesse ao aprendizado pela consciência de que necessita do conhecimento, que lhes faz falta. É fácil o professor perceber o interesse do aluno adulto quando está aprendendo a ler e a escrever.

A andragogia estuda também um método de ensino para a educação de adultos. O educador precisa conhecer bem essa ciência educacional para assim, saber adptar o modelo de ensino de forma mais didática dentro da realidade do adulto a fim de facilitar o aprendizado.

Nunca ensinei para adultos, mas tenho certeza que deve ser compensador. Segundo o professor Edson Carvalho, do Programa de Educação de Jovens e Adultos - Proeja, do Governo Federal, no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, os adultos são mais interessados. "A satisfação maior é ver o interesse do aluno adulto em aprender, aquela ansiedade do novo, de recuperar o tempo que perdeu. Tudo se torna novidade para eles. E isso é compensador!", diz. No entanto, o maior desafio para um educador de adulto é a dificuldade no aprendizado, explica o professor Edson. "A dificuldade do adulto na educação está na interpretação do texto, pois não existe um conteúdo específico para a educação de adultos. Procuro buscar textos que sejam possíveis adaptar à realidade deles, textos que os remetam ao dia a dia, referências ligadas à realidade que eles vivem para que assim, haja uma identificação", explica.

O educador Edson criou a Oficina da Palavra, onde busca a interação entre o professor e o aluno como forma de facilitar a aprendizagem. "O primeiro passo é quebrar a distância que existe e assim, criar um ambiente de confiança, para que haja segurança do aluno em aprender. Pois alguns ficam com vergonha de perguntar, mas na verdade, nós, professores, aprendemos mais com eles. Aprendemos a lidar com a educação de adultos. E aprendemos a adaptar um texto à realidade deles.É verdadeira, uma arte, ensinar adultos", afirma.

Ao conversar com o professor Edson, pude perceber seu envolvimento com a educação e, principalmente, quando o assunto é educação de jovens e adultos. Quando ele se refere à dificuldade do adulto aprender, ao mesmo tempo, ele mostra a solução. E isso é andragogia, não só você ensinar o adulto, mas compreender, reinventar, criar métodos didáticos de ensino para ensinar e facilitar a educação de adultos.

Caso você, leitor, seja um educador de jovens e adultos, deixe um comentário contando sua experiência.

Abraços e bom final de semana!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Hiperatividade X Agitação


Saiba que uma criança agitada, necessariamente, não é uma criança hiperativa. Há uma grande diferença entre ser agitada e ser hiperativa. Normalmente, as crianças abaixo dos cinco anos de idade são agitadas. Segue abaixo alguns conceitos de especialistas. É importante conhecer bem, pois o distúrbio da hiperatividade é sério e precisa ser tratado por um neuropediatra. Fique atento, pois a principal característica de uma criança hiperativa, é o déficit de atenção.


Segundo a pedagoga Michelle Maneira, uma criança hiperativa não é uma criança agitada e, sim com dificuldade de concentração, que leva a agitação e também ao comportamento disperso. "Esse transtorno de comportamento chama-se TDHA, e se existe suspeita, a criança deve consultar um neurologista infantil e ser medicada. Ela precisará também de apoio psicopedagógico na aprendizagem, pois a dificuldade de concentração e facilidade de dispersão atrapalharão o seu progresso, além de acabar por rotular esse aluno como “hiperativo”, “furacão” ou quaisquer outra denominação que em nada ajudará a criança a reverter a situação".


Segundo matéria publicada na Veja, em Especiais Bebês - "Hoje, virou moda falar em hiperativo. Difundiu-se erroneamente a idéia de que agitação e hiperatividade são sinônimos, o que está errado. Hiperatividade é uma disfunção que perturba a vida familiar, faz esgarçar o relacionamento pessoal e cair o rendimento escolar. Há até estudos relacionando sua ocorrência com problemas de delinqüência na adolescência. A confusão é frequente porque crianças menores de 5 anos são quase sempre muito agitadas. Outra dificuldade ocorre quando os pais se queixam de filhos desatentos e, na verdade, têm crianças desmotivadas, por exemplo, pelo excesso de atividades extracurriculares. Há também os que chamam o filho de hiperativo pela correria dentro de casa e, no consultório, descobre-se que a criança tem pouco espaço para brincar ou convive com pais sem muito pique. A hiperatividade, até onde se sabe, é uma disfunção cerebral hereditária, que surge nos primeiros anos de vida, mais em meninos, e tende a sumir na puberdade." - http://veja.abril.com.br/especiais/bebes/p_076.html


Conceitos de Hiperatividade:


O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é responsável pela enorme frustração que pais e seus filhos portadores desse distúrbio experimentam a cada dia. Crianças, adolescentes e adultos hoje diagnosticados com TDAH são frequentemente rotulados de "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "malcriados", "indisciplinados", "irresponsáveis" ou, até mesmo, "pouco inteligentes". A maioria daquilo que lemos ou ouvimos sobre o assunto tem uma conotação negativa. A razão disso é o fato deste transtorno continuar sendo pouco conhecido, apesar dos estudos a respeito terem se intensificado nas últimas décadas e a prática ter mostrado que 3% a 5% das crianças em idade escolar podem ser incluídas nesse diagnóstico.*



A hiperatividade, denominada na medicina de desordem do déficit de atenção, pode afetar crianças, adolescentes e até mesmo alguns adultos. Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memória e habilidades motoras. Embora a criança hiperativa tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de aprendizado e comportamento. Os professores e pais da criança hiperativa devem saber lidar com a falta de atenção, impulsividade, instabilidade emocional e hiperativa incontrolável da criança.



A hiperatividade quando detectada por um profissional neuropediatra é preciso ser tratada de forma correta para avitar adultos problemáticos. E quanto mais precoce o tratamento, melhor.


Características de um adulto com hiperatividade: desorganizado; esquecido; chega quase sempre atrasado; diz o que vêm à mente sem preocupação se o lugar é apropriado; explode com facilidade; sente-se inseguro; é inquieto estando sempre mexendo pernas, dedos, joelhos; é impaciente, em filas de banco está sempre reclamando ou acaba desistindo; não fica sentado muito tempo saindo de onde estiver com frequência; baixa auto-estima; tem muitos projetos ao mesmo tempo e acaba não terminando nenhum; atrapalha-se com horários por causa da desorganização; sente-se inferior aos outros; possui dificuldade de concentração; esquece-se o que estava falando; tem sempre a sensação que não vai conseguir alcançar seus objetivos.


Consulte também:





“As chances de uma criança sofrer de hiperatividade e Déficit de Atenção aumenta se a mãe fumar na gravidez. Médicos da Universidade de Harvard notaram que 22% dos pacientes estudados eram filhos de fumantes”

(VEJA, 1996, p. 18)


Complicações perinatais, ingestão de álcool e utilização de drogas durante a gravidez, infecção do Sistema Nervoso Central na primeira infância, efeitos colaterais de certas medicações, predispõem a Déficits de Atenção. Causas ambientais, tais como, desvantagem social, famílias numerosas e superlotação também já foram apontadas.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Feliz Dia da Mulher!

Mulher. Figura forte e corajosa! Mãe, mulher e trabalhadora!
Parabéns a todas nós, mulheres, que merecemos ser parabenizadas todos os dias pela nossa garra!!!
Abraços.
Thaiza.

SOLUÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS

Querido Leitor,  Diante do novo Coronavirus, Covid-19, circulando em nosso país, mesmo que ainda em controle em determinados Est...

O Dia que Dorival Encarou a Guarda

https://youtu.be/ymWaJt06PNw

Ilha das Flores

https://youtu.be/bVjhNaX57iA

Aquarela

https://youtu.be/PT3azbKHJZU