"NÃO VOS INQUIETEIS, POIS, PELO DIA AMANHÃ, PORQUE O DIA DE AMANHÃ CUIDARÁ DE SI MESMO. (...)" - MATEUS 6:34



segunda-feira, 8 de outubro de 2007

CICLISTAS NÃO SE SENTEM SEGUROS

As queixas são a falta de ciclovias e o desrespeito dos motoristas


Em Taguatinga, tem aumentado o número de carros e algumas pessoas, principalmente, estudantes, têm deixado o carro em casa e colocado sua bicicleta nas ruas. Por um lado, o hábito é saudável, porém, representa um grande risco para a vida.

O aumento de acidentes entre bicicletas e veículos automotores cresceu em Taguatinga, segundo o Departamento de Trânsito do DF (Detran) é a cidade que apresenta a maior taxa de mortes por acidentes de bicicleta no Distrito Federal. Em 2003, o Detran-DF registrou 70 mortes com ciclistas e, em 2002, Taguatinga liderou com 12 mortos. As causas principais são as vias perigosas, a falta de ciclovia, a irresponsabilidade de alguns ciclistas e a imprudência dos motoristas.

Jean Lima usa a bicicleta para ir à faculdade e reclama da falta de segurança. “Não há espaço para os ciclistas, então procuro lugares menos movimentados”. Jean ainda diz que alguns motoristas sinalizam errado ao entrar nas vias. “A seta faz diferença para nós ciclistas, que temos a preferência, muitos dão a seta errada, já não confio mais”, afirma.

A Organização Não Governamental (ONG) Rodas da Paz, criada em 2003, tem como objetivo promover ações de conscientização de segurança no trânsito para todos. “Já fizemos várias palestras nas escolas em Taguatinga e passeios ciclísticos em que voluntários levam cartilhas e explicam como se comportar no trânsito de forma segura”, disse a assessora de imprensa do Rodas da Paz, Caroline Aguiar.

Segundo o artigo 58 do Código de Trânsito Brasileiro, quando não há ciclovia ou acostamento, o ciclista tem o direito de pedalar na rua usando o mesmo sentido da via, além de ter a preferência. O veículo automotivo tem que estar pelo menos 1,2 Km de distância da bicicleta, podendo receber multa. Marivaldo Machado utiliza a bicicleta para ir à faculdade e reclama da falta de acabamento das ciclovias. “Pego a ciclovia que liga Samambaia a Taguatinga, mas as emendas na pista são obstáculos, mal feito”, diz.


Fernando Dias, 37, sai todos os dias de bicicleta, da Ceilândia, onde mora, até ao Plano Piloto, onde trabalha como agente patrimonial próximo à Biblioteca Nacional. Segundo ele, além de usar a bicicleta como meio de transporte, também aproveita para praticar exercício físico. Mas o trânsito não facilita muito, “O maior empecilho são os ônibus, eles não respeitam e tiram fino na gente. Faltam ciclovia e motoristas mais conscientes, afinal, a desigualdade é grande entre a bicicleta e o carro”, diz. Fernando já sofreu acidente com a bicicleta, “Um cara foi tentar fazer um gato e meu pegou”, afirma.

Muitos são os cuidados que os ciclistas precisam ter ao andar nas ruas. Jamais devem competir com os carros. Quando perceber que eles não vão dar a preferência, o jeito é encostar e deixá-lo passar. No Brasil, não há a cultura de usar a bicicleta como meio de transporte. Em alguns países, como o Japão, esse costume é bem comum e, os motoristas, já estão acostumados e respeitam.

Reduzir acidentes é uma tarefa do motorista e do ciclista. Sejamos conscientes!!!

Thaiza Murray

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