Essa semana o filho caçula da atriz Cissa Guimarães morreu atropelado, de apenas 18 anos. Não importa se era caçula, a idade, afinal, era filho. Não consigo mensurar a dor dessa mãe, mas tenho certeza que é algo muito sofrido, onde deve parecer que o mundo caiu em cima de nós.
Ao começar escrever este texto, sinto um frio dentro de mim, imaginando como seria se eu chegasse em casa a partir de hoje e não visse mais meu filho, e saber que ele não existe mais aqui na terra. Um desespero e uma ansiedade invadiu minha alma só de pensar. Imagino, que o acontecimento real deve ser muito mais do que isso.
Assistindo o jornal da Globo, de meia-noite, tive a ideia de postar sobre um assunto tão dolorido, que é a perda. A administradora, Elisabeth Cabral, numa entrevista ao jornal, conta como é a sensação da perda do seu filho, que morreu durante uma cirurgia, aos 22 anos de idade, há dez anos. "Quando o filho morre, a roda da vida gira ao contrário. As engrenagens giram ao contrário. E uma vez acontecido isso, nunca mais elas voltam", diz.
Beth criou uma ONG, Dor de Mãe para tentar superar essa perda insubstituível. As mães escrevem suas experiência. Faça uma visita: http://www.dordemae.com.br/
A psicóloga da PUC-SP, Marina Helena Franco, diz que é doloroso, mas é preciso superar o mais cedo. "Que a pessoa faça uso de todo suporte que ela puder, seus amigos, familiares, religião, que não fique só, mas que também consiga respeitar a sua experiência que é única. É incomparável", explica.
O conforto precisa vir de Deus, nosso Senhor Jesus, que nos tranquiliza num momento desse tão angustiador. Não é fácil aceitar a perda de um ente querido, de uma pessoa que estávamos acostumar a ver, abraçar, sentir, até brigar, rir, conversar e, simplesmente, isso não vai mais acontecer. É estranho, mas a pessoa pode estar viva dentro de nós, quando mantivermos vivo o que ela trazia de bom quando estava presente. Seja um sorriso, um gesto... Aceitar é preciso e mais, confiar em nosso Deus.
"Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês tu isto?" (João 11:25,26).
Se você já passou por uma perda de alguém querido e próximo de você, esteja a vontade para comentar sobre a dor que é, o processo de conviver com a ausência e como você fez para superar esse momento muito triste.
Abraços a todos.
Thaiza.
Um comentário:
Enquanto nossos filhos morrem, os politicos articulam-se quem ficará com a parte maior deste latifúndio: federal, estadual, ou municipal. Tudo devidamente autorizado pelo TRE...Tanta ética, tanta decência e o país desmoronando. Que país é esse????
Beto Moura
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