"NÃO VOS INQUIETEIS, POIS, PELO DIA AMANHÃ, PORQUE O DIA DE AMANHÃ CUIDARÁ DE SI MESMO. (...)" - MATEUS 6:34



terça-feira, 17 de junho de 2008

Criminosos Uniformizados

Fotos: Imagens Google

Thaiza Murray

Não só os moradores das favelas, mas os cariocas não sabem de quem devem ter medo, dos criminosos civis ou dos uniformizados. Já há muito tempo o Rio de Janeiro tem passado por momentos de grande tensão devido à violência. A realidade é que a cidade parece estar vivendo uma anarquia. Não existe controle do estado. Só corrupção!!! Não se vê melhora. A saúde está falida, a educação nem se fala, a segurança... FAZ-ME RIR!!!

Há 7 anos não moro mais no Rio e nem penso em voltar para residir lá. Ainda retorno à cidade por causa da minha família, mas toda vez sinto-me estar em uma caixa de surpresa. A qualquer momento, lugar ou hora pode sair um tiroteio, um seqüestro relâmpago, uma bala perdida... Sem contar que, quando vejo carro de polícia e aquelas armas prontas para atirar, fico com medo. Sei que nem todos os policiais são corruptos, mas garanto que 90% estão no mundo do crime. O filme “Tropa de Elite” mostra bem essa realidade. Ainda bem que tenho um Deus poderoso que sempre tem me protegido nessas idas ao Rio.

É uma pena, eu como carioca, acompanhar uma cidade que não tem sido mais maravilhosa há muitooooo tempo. O Rio só tem decaído. Fico triste pela situação a que chegou. Se não houvesse a violência, o tráfico de drogas, realmente seria um local maravilhoso para morar, com as praias, os parques e vários outros pontos agradáveis para curtir.

Sinceramente, sinto muito pelo Rio de Janeiro ter chegado a esse ponto. Acredito, não por pessimismo, mas com olhos críticos, que não tem mais jeito. Penso que exista até solução, mas opiniões à parte, não quero entrar nesse assunto; acho que seria radical demais nessa tomada de decisão em acabar com o tráfico e a violência. Essa decadência no Rio é cíclica. Uma coisa gera outra. Existe o tráfico de drogas porque tem quem compre. O crime no Rio é organizado porque tem quem o sustente com armamento. O tráfico na Cidade é como uma verdadeira empresa, sendo assim os traficantes considerados grandes gestores, pois é um negócio que realmente deu certo. Os salários dos policiais são baixíssimos, a escolaridade e a preparação militar também. A marginalidade cresce num piscar de olhos.

O Centro do Rio é um local histórico com prédios e riquezas culturais. Era para ser uma sugestão de um bom passeio, contudo, transmite uma imagem de terror, sujeira, medo, bandidagem... A Cidade não é cuidada como merece e o descaso do governo do Rio de Janeiro já não é novidade para ninguém. O Rio vai continuar sendo a minha cidade, mas de uma forma que sempre vou sentir saudades de como ele era, das belezas por trás do mal.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Almas Gêmeas???



Thaiza Murray

Giovanna Maresti Silva, de 15 anos, e a amiga, Ana Lívia Destefani Luciano, de 16 anos, fugiram de São Paulo no dia 5 de junho e resolveram aventurar-se nas estradas sulistas. Foram encontradas somente dia 11 de junho em Curitibanos, SC. As adolescentes saíram para ir ao cinema e decidiram fugir sem destino. O que levou essas meninas a fugirem? Muitas podem ser as respostas para essa pergunta.

No final das entrevistas mostradas tanto no Fantástico, na Rede Globo, quanto no Domingo Espetacular, na Record, uma das adolescentes, Ana Lívia alegou ser alma gêmea de Giovanna Maresti. “A gente tem uma conexão muito forte. A gente fez a numerologia e descobrimos que somos almas gêmeas. Só estávamos planejando mudar de escola juntas, viajar juntas, morar juntas. De ter uma vida juntas. Tudo junto. Como amigas”, afirmou Giovanna. Não quero insinuar nada, mas no depoimento de Giovanna, ela afirma que queria ter mais liberdade, ser aceita. “Aceita?” Uma menina bonita e bem de vida, classe média de São Paulo, queria ser aceita? Ser aceita de que forma e por quem?

Nos últimos anos, o homossexualismo tem se tornado cada vez mais comum. Não por ter aumentado o número de homossexuais, mas pelo fato de sentirem mais liberdade de assumir essa opção sexual. Na adolescência, existe uma confusão de personalidade e identidade. Se não houver um diálogo em casa e a relação de pais e filhos não for estável, fica difícil de controlar o temperamento dos adolescentes. Eles apresentam uma necessidade de fazer parte de um grupo, de fazer coisas que esse grupo faz para serem aceitos. Hoje, ficou normal o relacionamento íntimo entre os adolescentes do mesmo sexo.

Não estou dizendo que as meninas Giovanna e Ana Lívia são homossexuais, contudo, as entrevistas e o comportamento aparente mostrados na televisão deixaram uma dúvida no ar. Elas estariam fugindo por não serem aceitas pela opção sexual que escolheram? Realmente havia um conflito em casa e estavam cansadas da rotina de suas vidas? Ou não havia limites em seus lares? Não quero julgar os pais delas e muito menos essa situação, mas quero alertar a todos os pais a participarem mais da vida de seus filhos, darem atenção nos mínimos detalhes, com quem andam e como estão se vestindo, o que têm assistido, lido... Isso não é invadir privacidade. Eles são seus filhos e sua responsabilidade. Na Bíblia Sagrada, no livro de Provérbios 22:6, diz, “Ensina a criança o caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele”.

Não sei como é ter um filho nessa fase de transição, mas penso que é bem dessa forma que pode funcionar, ensinando o caminho correto desde a infância. Realmente, não deve ser fácil criar filhos em um mundo tão cruel, onde reinam as drogas, o vício, a violência, a pedofilia, a frieza... Não tenho preconceito contra os homossexuais, mas acho que nenhum pai gostaria que seu filho fosse um. Deus não criou homem com homem e nem mulher com mulher. Ele criou o homem e a mulher para que fossem uma só carne. Essa é a minha forma de pensar e a minha fé. E graças à lei da imprensa e à Constituição Brasileira tenho o direito de manifestar meu pensamento nesse site sobre qualquer assunto.

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sábado, 14 de junho de 2008

Copaíba: a farmácia natural



Thaiza Murray

Dizem por aí que o óleo de copaíba cura reumatismo, artrose, dor na coluna, bronquite, dor na garganta, vermes, dermatose, caspa, frieiras, úlcera, feridas, sífilis, doenças venéreas, herpes... essas e mais outras doenças. Contudo, não há mito na maioria das coisas que o povo diz sobre o poder curativo do bálsamo da copaíba.

A árvore é comumente encontrada na Amazônia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Ela também é nativa da América Latina e África Ocidental. Sua copa é globosa e densa e pode atingir de 10 a 15 metros de altura. O óleo é extraído de furos no tronco da árvore até chegar ao cerne, ou seja, o mais profundo do tronco. Possui uma cor amarelada e um sabor amargo. Seu uso normalmente é para fins medicinais como antibiótico, antiinflamatório e, até, anticancerígeno (ainda em estudo).

No Peru, o óleo é utilizado no tratamento de sífilis, catarros e dificuldades em urinar. Aqui no Brasil, o óleo é usado para muitos tratamentos, como: caspa, problemas de pele, herpes labial, espinhas, úlcera estomacal, bronquite, dor de garganta, vermes, psoríase (erupção na pele). É também usado como anticoncepcional. O óleo de copaíba possui propriedades diuréticas, expectorante, laxante, anti-séptico do aparelho urinário, desinfetante, estimulante e cicatrizante. E impede o crescimento do Trypanosoma cruzi e protozoários. A química Vera Casmon afirma que a copaíba é eficaz em quase todos os tratamentos de inflamações e infecções, “O óleo de copaíba é uma verdadeira farmácia natural”, diz.

Além do uso medicinal, ele pode ser utilizado como combustível substituindo o óleo diesel nas lamparinas. Na indústria, pode ser usado na fabricação de vernizes, perfumes e para revelar fotos. A madeira da árvore de copaíba é útil na construção civil, na fabricação de vigas, caibros, ripas, batentes de portas e janelas, miolos de portas, tábuas para assoalho e, até, para fazer vassouras.

O mineiro Ailton Lopes, 62, havia anos que sofria de dores na coluna; não podendo trabalhar, ficou desempregado. Um dia foi visitar uma sobrinha em Águas Lindas-GO e ouviu um carro de som passando na rua anunciando “um tal óleo”, que parecia ser a solução de suas dores. Comprou o óleo de copaíba e percebeu que após seis meses de uso, suas dores haviam diminuído. Satisfeito com os efeitos curativos do produto, teve a idéia de vendê-lo para que outras pessoas pudessem experimentar do mesmo remédio natural. Acabou que Ailton resolveu as dores na coluna e o problema com o desemprego. “Passei a vender o óleo e a pomada de copaíba, pois observei que funciona mesmo. Eu usei para dor que eu tinha e curou”, afirma. Ailton comercializa os produtos da copaíba na feira livre, das quintas, na QND, em Taguatinga.

O nome copaíba é originário do tupi-guarani “cupa-yba”, que significa árvore de depósito, também conhecida como copaibeira, do guarani, e pau d’óleo. Os índios utilizavam no umbigo dos recém-nascidos como cicatrizante e para curar feridas. Mais tarde, os colonos passaram a usar o óleo de copaíba como anti-séptico e no tratamento de bronquite. Hoje, cientistas estudam a aplicação do óleo como antiinflamatório e anticancerígeno.

Há um projeto de autoria de uma equipe multidisciplinar que envolve pesquisadores de três instituições: Dra. Maria das Graças Muller, do Laboratório de Farmacologia Aplicada, da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz – Farmanguinhos), no Rio de Janeiro; a Dra. Mônica Freiman de Souza, da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Dr. Osvaldo de Freitas, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP). O trabalho com óleo de copaíba na Fiocruz é desenvolvido desde 2001.

Segundo a pesquisadora titular em saúde, a Dra. Wanise Barroso, que faz parte do Núcleo de Inovação Tecnológica da Farmanguinhos – Fiocruz, no Rio de Janeiro, a pesquisa desenvolve uma formulação farmacêutica. Os estudos trouxeram a comprovação da atividade antiinflamatória do óleo de copaíba e o desenvolvimento de uma formulação sólida contendo a fração volátil. “Esse tipo de atividade já havia sido descrita na literatura e conhecida na medicina popular, o que ainda não estava registrado era toda a identificação química do óleo de copaíba e sua viabilização como insumo farmacêutico, por isso a importância da proteção patentária”, explica o professor doutor Osvaldo Freitas.

Todo sistema de extração do óleo de copaíba está regulamentado, o que possibilita sua pesquisa e seu uso como produto final. Na medicina popular são descritas inúmeras atividades, contudo, essa equipe estudou e comprovou, por enquanto, a ação antiinflamatória do óleo de copaíba. Existem estudos, ainda não evidenciados, sobre o poder do óleo contra o câncer, como também sobre a fabricação de um creme vaginal destinado a combater os vírus do HPV (Papiloma Vírus), um dos causadores do câncer no colo do útero, problema que atinge cerca de 30% das mulheres no Brasil. Cientistas ainda estudam a reação do vírus em contato com a copaíba, porém acreditam que o óleo poderá ajudar a aumentar o sistema imunológico.

Muitas são as doenças para as quais os pesquisadores buscam tratamentos e recuperações; muitas são as variedades de plantas que curam no Brasil e muitas são as esperanças das pessoas nesses estudos. Espera-se que o óleo de copaíba, assim como outras plantas, venha trazer benefícios e expectativas que se tornem realidade para todos os brasileiros.

SOLUÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS

Querido Leitor,  Diante do novo Coronavirus, Covid-19, circulando em nosso país, mesmo que ainda em controle em determinados Est...

O Dia que Dorival Encarou a Guarda

https://youtu.be/ymWaJt06PNw

Ilha das Flores

https://youtu.be/bVjhNaX57iA

Aquarela

https://youtu.be/PT3azbKHJZU