"NÃO VOS INQUIETEIS, POIS, PELO DIA AMANHÃ, PORQUE O DIA DE AMANHÃ CUIDARÁ DE SI MESMO. (...)" - MATEUS 6:34



quinta-feira, 6 de novembro de 2008

DE OLHOS BEM ABERTOS

Adeus às ilusões perdidas...

Ao meu leitor, ou leitora que abriu descuidadamente este blog, com a finalidade de descansar das mazelas, que ultimamente, fomos testemunhas oculares, auditivas, olfativas e quem sabe, sensitivas?! Além naturalmente, irritativas...

O Romantismo acabou...Quanto a isso ninguém tem dúvida.
Nem os livros produzem mais este fenômeno.
“É a cabeça irmão, é a cabeça, irmão”! - refrão composto por Walter Franco no VII FIC de 1972, da TV. Globo. Foi de doer...Mas já dava uma idéia do que vinha por aí...
Vimos exaustivamente pelos veículos de comunicação: TVs, jornais, rádios. Ou ainda pela internet , a superexposição da desgraça humana.

Das Eloás que são vitimas sumárias de execução, pelo motivo mais torpe; por terminar com seus parceiros. Então, é a vez do cinema entrar em cena e glamourizar a miséria, nossa de cada dia, como outrora. Desta feita: “Ùltima Parada 174”, de Bruno Barreto.
Sabemos que a modernidade deu o ar da graça ou se preferirem pós-modernidade.
O “ficar”, é o rompimento com o tradicionalismo, mas não é evolução. Natural para quem não quer compromisso nem responsabilidade. Todavia, deixa seqüelas. Se deixa, podem crer! Vemos a olhos vistos, a toda hora, a todo instante, cotidianamente...

Um “compromisso” fulgaz, interesseiro, numa relação altamente instável, onde vale tudo: ciúme, insegurança, ameaça, constrangimento; menos aquilo que deveria elevar o ser –humano: o amor!
O aqui e agora é o que vale! Aflora-se o imediatismo mecânico e passional, que desaparece, assim, como doril, aquele que se tomar, a dor: Some... O homem está fora do seu eixo. Agoniza. já não existem mais sentimentos nobres para viver: Amor, carinho, afeto, gentileza, companheirismo, amizade, dignidade, sinceridade, solidariedade.

A harmonia está em coma.
Não! O homem não sonha mais...
Wolfgang, Petersen, alertou em boa hora: “Se as pessoas não sonharem mais, não criarem seu próprio mundo interior, em contraste com sua existência medíocre, não conseguiram sobreviver.”
Parece-nos o fim dos tempos, resultado ímpar de infelicidade e maldição.
Antigamente comemoravam-se bodas: Papel, algodão, couro ou trigo, flores/frutas ou cera, madeira ou ferro e ia por ai à fora...

O casal superava adversidades mesmo tendo suas rusgas. A família desfrutava da própria família. Hoje, bem, hoje a família está com os dias contados, acreditem, se quiser...
Será que os homens viraram monstros? E as mulheres, viraram sibilas?
Enquanto você dormia, muita coisa acontecia...
Estava tudo pronto pra festinha de arromba, tipo anos setenta, de La Piovani. O sucesso da estréia da peça: Pássaro da Noite, prometia...
Receberia amigos para comemorar... E até poderia contar para quem quisesse ouvir, que tinha encontrado o seu príncipe encantado, Dado Dolabella! Estavam vivendo um conto de fadas... iam se casar, planejaram até filhos, olha, que coisa maravilhosa!Teria uma família, a como mandava o figurino; tudo preto no branco........................................................

“De repente do riso fez-se o pranto/silencioso e branco como a bruma / e das bocas unidas fez-se a espuma/ e das mãos espalmadas fez-se o espanto/de repente da calma fez-se o vento/que dos olhos desfez a última chama/e da paixão fez-se o pressentimento/e do momento imóvel fez o drama/de repente, não mais que de repente/fez-se triste o que se fez amante/e de sozinho o que se fez contente/fez-se do amigo próximo o distante/fez-se vida uma aventura errante/de repente, não mais que de repente”...

Uma crise de ciúmes baixou no playboy que teve um ataque de pelanca e distribuiu fartamente golpes à lá “Street fighter”. A primeira, foi a noiva. Ou melhor, ex-noiva! Que se sentia dolorida, além de raiva e pena do ex, que havia estragado sua festa e seu sonho de casamento e maternidade. Mas como a corda sempre arrebenta do lado do mais fraco, sobrou também, para a camareira Esmeralda. Esmê para os íntimos, de 62 anos e 42 quilos que aparentemente, nada tinha a ver com a história dos brigões. Acabou sendo jogada allhures,sem condescendência. Machucou os pulsos, que foram imobilizados. Isso porque foi acudir La Piovani.

O curioso é que João gordo Já havia sacado a do boxer, quando foi zuado em seu programa na MTV, na época do lançamento do CD; “Dado pra você" e o apresentador usou "Dando pra você".Dado não gostou e mostrou suas garras: uma maleta com algumas arminhas que levara; corrente, tacape e até um machadinho...Ainda bem ele não levou esses apetrechos para boate, senão!!

Na realidade, começo arrepender-me de falar sobre a lei de Darwin, e também, do texto longo; abundam advérbios, notadamente os terminados em “mente”. Como não tenho o que fazer, precisei entretê-los da pior maneira possível. “É certo, aquele que não for pego pelo erro, será pela verdade” – Já dizia Santo Agostinho.


Formado em letras Vernáculas pela UFRJ.
É autor do infantil: Maria gota d’agua. (ainda inédito)

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom o texto! Completou o meu texto anterior sobre o Caso Eloá. Você tem razão, infelizmente, as pessoas esqueceram o valor da palavra amor. Não há mais romantismo... E quem tem sua família e vive bem com seu marido, levante às mãos para o céu e agradeça por isso. abraços.

Anônimo disse...

OLÁ, COMANDANTE! ÓTIMO TEXTO PARABÉNS!

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