Governador do Distrito Federal Arruda
Eu com Davi em uma das pistas de caminhada
Exposição feita pelo Zoo de Brasília
Projeto do Anfiteatro Natural
Entrada do TaguaparqueFotos de Deyverson Murray
Por Thaiza Murray
No dia 6 de junho, foi inaugurada a primeira etapa do Taguaparque: pistas de caminhadas e cooper, ciclovias, academia, circuitos inteligentes de malhação, brinquedos infantis, centro cultural, estacionamentos, churrasqueiras, quadras esportivas e de vôlei de areia, pistas de 700 metros de jipecross e 1.300 m de motocross, ginásio coberto com mais de 500 lugares, além de banheiros, guaritas, o prédio da administração do parque e placas sinalizadoras. A construção de infraestrutura do centro de lazer vai evitar que lixos sejam jogados no lugar e que fique abandonado. Segundo o gerente de parques da Secretaria de Governo, Ênio Dutra, as construções propiciarão segurança aos frequentadores. “Só assim a comunidade poderá usar o parque com segurança, e nós poderemos evitar ações como despejo de entulhos no local”, disse. A manutenção e segurança do parque serão de responsabilidade da Administração de Taguatinga.
No sábado da inauguração houve festa com a presença da comunidade local, ginástica das quadras, bandas, escoteiros, políticos e o governador José Roberto Arruda, que enfatizou o Taguaparque como mais uma conquista para a qualidade de vida dos taguatinguenses. “O Taguaparque é um sonho de muitas gerações que nasceu no coração dos pioneiros de Taguatinga e virou realidade. É a vitória da ordem sobre a bagunça”, afirmou Arruda.
A dona de casa e moradora de Taguatinga, Cleonice da Silva, ficou muito contente, contudo espera que haja conservação. “O Taguaparque é uma melhoria para a nossa cidade, pois aqui não tem nada, nenhum lugar para nossos filhos brincarem. Só espero que seja conservado e cuidado, pois senão daqui a um mês estará tudo pichado”, disse. Pessoas de cidades próximas também estiveram presentes. O servidor público, Renato Armando, faz caminhadas no parque, desde quando construíram as pistas, mas garante que agora está muito bom. “Ficou muito bonito esse espaço. Isso aqui era abandonado, só mato e lixo. Se continuar conservada vai ser uma obra muito interessante para Taguatinga e Brasília”, afirmou. “Gostei muito. Que melhore cada vez mais e que pessoas venham e conheçam o Taguaparque”, disse a moradora de Águas Lindas, Rita de Cássia, 11 anos.
Em 2007, o Taguaparque ganhou pistas de caminhada, iluminação e cerca. Contudo, as obras ficaram paradas desde 1998, data da aprovação da Lei número 1929, que cria um complexo de Esporte, Cultura, Diversão e Turismo de Taguatinga. Renato Rainha, um dos autores da Lei, enfatiza que a idéia desse centro de diversão surgiu com o intuito de tentar preservar o único local ainda possível na cidade para a criação de um amplo e importante parque. Segundo ele, o Taguaparque irá oferecer à população de Taguatinga um espaço especial para a prática de esportes e atividades de cultura e lazer. “A grande e única área ainda disponível na cidade capaz de propiciar aos seus habitantes um importante centro de esportes, lazer, cultura e convivência”, disse Rainha.
Até uns anos atrás, o Taguaparque não estava na lista de prioridades do governo. O projeto demorou a sair do papel, mas, agora, o parque começa a se tornar realidade com a primeira etapa da obra concluída e inaugurada no dia 6 de junho, em comemoração aos 51 anos de Taguatinga. A primeira etapa foi construída em apenas quatro meses, pela NovaCap, com cerca de 300 homens trabalhando dia e noite. O presidente da NovaCap, Luiz Carlos Pietschman, fez menção às imagens da implantação do Taguaparque como lembrança da construção de Brasília. “A empresa que construiu Brasília também vai fazer parte da história moderna da capital com o Taguaparque”, disse. O parque foi construído ecologicamente correto, com lixeiras seletivas na extensão das pistas para a separação do lixo reciclável do orgânico. O projeto é do engenheiro e paisagista Hitoshi Nakamura, voltado para a natureza e sua sustentabilidade, e pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner. O Taguaparque faz parte do Programa de Arborização do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, com 5 mil mudas de ipês, cedro, aroeira, quaresmeira, baru, cagaita e outras que fazem parte da vegetação típica do cerrado.
O parque, com aproximadamente 90 hectares, localizado entre Taguatinga e Vicente Pires, veio para mudar o perfil da cidade tornando-a mais atrativa turisticamente. Com a construção de um pavilhão para feiras, projeto para a segunda etapa, vai proporcionar um maior crescimento econômico e valorização da cidade. Para o administrador Gilvando Galdino, o intuito é proporcionar qualidade de vida aos moradores de Taguatinga. "Essa conquista começa com a inauguração do Taguaparque. Antes, os moradores da cidade precisavam buscar qualidade de vida no Plano Piloto", lembrou Galdino.
O portal de entrada do Taguaparque é uma réplica da estrutura da Primeira Missa, que foi retirada do Eixo Monumental a pedido do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O superintendente do IPHAN no DF, Alfredo Gastal, visitou o parque e afirmou que a estrutura ficou mais adequada no local. “Aqui ele ficou mil vezes melhor. Não apenas arranjou um lugar, mas arrumou o lugar”, disse Gastal. “Juscelino agradece”, comentou.
O idealizador José do Egito chamou essa área de Taguaparque, em que o objetivo é oferecer aos taguatinguenses um centro de lazer, cultura e recreação próximo de casa bem como espaço para realizar atividades culturais e esportivas. O projeto inicial, regulamentado pela lei 1929, consta de um parque com centros comerciais temáticos e de negócios, todos voltados para o esporte, cultura, diversão e turismo. Contudo, o projeto atual, construído pelo GDF, não foi baseado nessa lei e, sim, pelo decreto 265, de novembro de 1999, que regulamenta a questão de parques no Distrito Federal e os classifica como parque de uso múltiplo e ecológico. Para Egito, presidente do CiaParque, o Taguaparque ficou muito bom, mas fugiu da proposta inicial criada por ele e transformada em lei. “Parabenizo o governo pela realização, mas fiquei surpreso com essa mudança, pois durante anos o espaço ficou desocupado, sem prosseguirem as obras e, de repente, mudam a idéia inicial, sem uma discussão com o CiaParque. Realmente fiquei surpreso”, disse Egito. Em conversa com o responsável pela Gerência de Parques do Governo do Distrito Federal, Ênio Dutra, este disse que ano passado foi criado o parque de uso múltiplo Taguaparque baseado no decreto 265 e que a proposta atual não se enquadra na lei 1929. “A comunidade local cobrava um parque nesse espaço há muito tempo, contudo, o projeto inicial mistura o público e privado, sendo que o parque é público, de uso da população. Naquele projeto tinha a criação de posto de gasolina, shopping, centro de jogos eletrônicos, comércio, criações que diferem com a lei atual, que se refere à construção de um parque ecológico e não de um centro comercial de entretenimento. A criação do decreto 265, de 99, apagou as outras leis. O Taguaparque foi apenas enquadrado neste decreto que regulamenta os parques”, explicou Ênio Dutra.
O Taguaparque foi criado e trouxe à população de Taguatinga uma área de lazer próxima de casa. A moradora da Colônia Agrícola de Vicente Pires há 7 anos, Cilene, comemora a inauguração da área de entretenimento e ressalta a importância de um parque nas proximidades. “Realmente, estou surpresa! Fizeram um excelente trabalho aqui. Taguatinga merecia um espaço desses. Estava passando o tempo de ter um parque aqui. Esse lugar vai incentivar a atividade física, o que é muito importante. Vai ajudar a diminuir o estresse, a depressão. Eu sempre caminho aqui”, explicou. Outro morador da região enfatizou que o Taguaparque é um bem-estar social. “Um espaço ótimo, principalmente para as crianças e para a qualidade de vida, que vai mudar bastante. Espero que continue assim. Está ótimo!”, disse o militar do Corpo de Bombeiros, João Sérgio.
O parque não para por aí, será construída uma segunda etapa, que consta de um anfiteatro natural, pavilhão para feiras, mais estacionamento e ampliação da área de esporte, que está prevista para ser inaugurada no dia 21 de abril de 2010, quando Brasília completa 50 anos.
No dia 6 de junho, foi inaugurada a primeira etapa do Taguaparque: pistas de caminhadas e cooper, ciclovias, academia, circuitos inteligentes de malhação, brinquedos infantis, centro cultural, estacionamentos, churrasqueiras, quadras esportivas e de vôlei de areia, pistas de 700 metros de jipecross e 1.300 m de motocross, ginásio coberto com mais de 500 lugares, além de banheiros, guaritas, o prédio da administração do parque e placas sinalizadoras. A construção de infraestrutura do centro de lazer vai evitar que lixos sejam jogados no lugar e que fique abandonado. Segundo o gerente de parques da Secretaria de Governo, Ênio Dutra, as construções propiciarão segurança aos frequentadores. “Só assim a comunidade poderá usar o parque com segurança, e nós poderemos evitar ações como despejo de entulhos no local”, disse. A manutenção e segurança do parque serão de responsabilidade da Administração de Taguatinga.
No sábado da inauguração houve festa com a presença da comunidade local, ginástica das quadras, bandas, escoteiros, políticos e o governador José Roberto Arruda, que enfatizou o Taguaparque como mais uma conquista para a qualidade de vida dos taguatinguenses. “O Taguaparque é um sonho de muitas gerações que nasceu no coração dos pioneiros de Taguatinga e virou realidade. É a vitória da ordem sobre a bagunça”, afirmou Arruda.
A dona de casa e moradora de Taguatinga, Cleonice da Silva, ficou muito contente, contudo espera que haja conservação. “O Taguaparque é uma melhoria para a nossa cidade, pois aqui não tem nada, nenhum lugar para nossos filhos brincarem. Só espero que seja conservado e cuidado, pois senão daqui a um mês estará tudo pichado”, disse. Pessoas de cidades próximas também estiveram presentes. O servidor público, Renato Armando, faz caminhadas no parque, desde quando construíram as pistas, mas garante que agora está muito bom. “Ficou muito bonito esse espaço. Isso aqui era abandonado, só mato e lixo. Se continuar conservada vai ser uma obra muito interessante para Taguatinga e Brasília”, afirmou. “Gostei muito. Que melhore cada vez mais e que pessoas venham e conheçam o Taguaparque”, disse a moradora de Águas Lindas, Rita de Cássia, 11 anos.
Em 2007, o Taguaparque ganhou pistas de caminhada, iluminação e cerca. Contudo, as obras ficaram paradas desde 1998, data da aprovação da Lei número 1929, que cria um complexo de Esporte, Cultura, Diversão e Turismo de Taguatinga. Renato Rainha, um dos autores da Lei, enfatiza que a idéia desse centro de diversão surgiu com o intuito de tentar preservar o único local ainda possível na cidade para a criação de um amplo e importante parque. Segundo ele, o Taguaparque irá oferecer à população de Taguatinga um espaço especial para a prática de esportes e atividades de cultura e lazer. “A grande e única área ainda disponível na cidade capaz de propiciar aos seus habitantes um importante centro de esportes, lazer, cultura e convivência”, disse Rainha.
Até uns anos atrás, o Taguaparque não estava na lista de prioridades do governo. O projeto demorou a sair do papel, mas, agora, o parque começa a se tornar realidade com a primeira etapa da obra concluída e inaugurada no dia 6 de junho, em comemoração aos 51 anos de Taguatinga. A primeira etapa foi construída em apenas quatro meses, pela NovaCap, com cerca de 300 homens trabalhando dia e noite. O presidente da NovaCap, Luiz Carlos Pietschman, fez menção às imagens da implantação do Taguaparque como lembrança da construção de Brasília. “A empresa que construiu Brasília também vai fazer parte da história moderna da capital com o Taguaparque”, disse. O parque foi construído ecologicamente correto, com lixeiras seletivas na extensão das pistas para a separação do lixo reciclável do orgânico. O projeto é do engenheiro e paisagista Hitoshi Nakamura, voltado para a natureza e sua sustentabilidade, e pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner. O Taguaparque faz parte do Programa de Arborização do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, com 5 mil mudas de ipês, cedro, aroeira, quaresmeira, baru, cagaita e outras que fazem parte da vegetação típica do cerrado.
O parque, com aproximadamente 90 hectares, localizado entre Taguatinga e Vicente Pires, veio para mudar o perfil da cidade tornando-a mais atrativa turisticamente. Com a construção de um pavilhão para feiras, projeto para a segunda etapa, vai proporcionar um maior crescimento econômico e valorização da cidade. Para o administrador Gilvando Galdino, o intuito é proporcionar qualidade de vida aos moradores de Taguatinga. "Essa conquista começa com a inauguração do Taguaparque. Antes, os moradores da cidade precisavam buscar qualidade de vida no Plano Piloto", lembrou Galdino.
O portal de entrada do Taguaparque é uma réplica da estrutura da Primeira Missa, que foi retirada do Eixo Monumental a pedido do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O superintendente do IPHAN no DF, Alfredo Gastal, visitou o parque e afirmou que a estrutura ficou mais adequada no local. “Aqui ele ficou mil vezes melhor. Não apenas arranjou um lugar, mas arrumou o lugar”, disse Gastal. “Juscelino agradece”, comentou.
O idealizador José do Egito chamou essa área de Taguaparque, em que o objetivo é oferecer aos taguatinguenses um centro de lazer, cultura e recreação próximo de casa bem como espaço para realizar atividades culturais e esportivas. O projeto inicial, regulamentado pela lei 1929, consta de um parque com centros comerciais temáticos e de negócios, todos voltados para o esporte, cultura, diversão e turismo. Contudo, o projeto atual, construído pelo GDF, não foi baseado nessa lei e, sim, pelo decreto 265, de novembro de 1999, que regulamenta a questão de parques no Distrito Federal e os classifica como parque de uso múltiplo e ecológico. Para Egito, presidente do CiaParque, o Taguaparque ficou muito bom, mas fugiu da proposta inicial criada por ele e transformada em lei. “Parabenizo o governo pela realização, mas fiquei surpreso com essa mudança, pois durante anos o espaço ficou desocupado, sem prosseguirem as obras e, de repente, mudam a idéia inicial, sem uma discussão com o CiaParque. Realmente fiquei surpreso”, disse Egito. Em conversa com o responsável pela Gerência de Parques do Governo do Distrito Federal, Ênio Dutra, este disse que ano passado foi criado o parque de uso múltiplo Taguaparque baseado no decreto 265 e que a proposta atual não se enquadra na lei 1929. “A comunidade local cobrava um parque nesse espaço há muito tempo, contudo, o projeto inicial mistura o público e privado, sendo que o parque é público, de uso da população. Naquele projeto tinha a criação de posto de gasolina, shopping, centro de jogos eletrônicos, comércio, criações que diferem com a lei atual, que se refere à construção de um parque ecológico e não de um centro comercial de entretenimento. A criação do decreto 265, de 99, apagou as outras leis. O Taguaparque foi apenas enquadrado neste decreto que regulamenta os parques”, explicou Ênio Dutra.
O Taguaparque foi criado e trouxe à população de Taguatinga uma área de lazer próxima de casa. A moradora da Colônia Agrícola de Vicente Pires há 7 anos, Cilene, comemora a inauguração da área de entretenimento e ressalta a importância de um parque nas proximidades. “Realmente, estou surpresa! Fizeram um excelente trabalho aqui. Taguatinga merecia um espaço desses. Estava passando o tempo de ter um parque aqui. Esse lugar vai incentivar a atividade física, o que é muito importante. Vai ajudar a diminuir o estresse, a depressão. Eu sempre caminho aqui”, explicou. Outro morador da região enfatizou que o Taguaparque é um bem-estar social. “Um espaço ótimo, principalmente para as crianças e para a qualidade de vida, que vai mudar bastante. Espero que continue assim. Está ótimo!”, disse o militar do Corpo de Bombeiros, João Sérgio.
O parque não para por aí, será construída uma segunda etapa, que consta de um anfiteatro natural, pavilhão para feiras, mais estacionamento e ampliação da área de esporte, que está prevista para ser inaugurada no dia 21 de abril de 2010, quando Brasília completa 50 anos.
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