Li no site do Comunique-se relatos bem interessantes das experiências de repórteres de várias mídias. Segue abaixo algumas delas:
Dificuldades
"A maior dificuldade que um repórter enfrenta é quando mentem, quando tentam enganar ele. Sendo que a gente tem a informação correta" – Fabíola Reipert.
"Desde o salário baixo, que é bem comum na nossa profissão, até processos e ameaças" – Jotabê Medeiros.
"Desde o salário baixo, que é bem comum na nossa profissão, até processos e ameaças" – Jotabê Medeiros.
“Um dos desafios é mudar de cidade, ter que se afastar da família. Eu já fui para o interior, Curitiba, agora estou em Brasília. No dia a dia é a busca sem descanso do que é falso e verdadeiro” – Roseann Kennedy.
“É o dano moral. É um instrumento da democracia, que eu respeito, mas tornou a nossa vida mais espinhosa. Outra coisa é a falta absurda de cultura da transparência, na área de governo. Essas coisas acabam travando o seu trabalho” – Chico Otávio.
"São 46 anos de carreira, não me lembro de nenhuma em especial. Mas toda matéria é difícil de fazer e tem que ser encarada como a primeira e a última que o repórter fará" – Ricardo Kotscho.
"Cobertura da guerra no Kosovo, em 1999, e a do Afeganistão, em 2001" - Kennedy Alencar.
Saia justa"A pior saia justa que tem é quando você percebe que a pessoa te vira a cara. Estou fazendo o meu trabalho e vejo muitas pessoas me virando a cara. Já tentaram até me bater" – Fabíola Reipert.
“Foi um dilema ético. Foi a história de um professor de Embu que entrou em contato comigo para dizer que estava estranhando que muitos alunos estavam dormindo na sala de aula. Fui até o local e descobri que esses alunos trabalhavam de madrugada em uma olaria. Conversei com o dono da olaria e ele explicou que não obrigava ninguém a trabalhar, que não tinha funcionários registrados e que os pais dessas crianças que levam elas para trabalhar. Fiquei em dúvida se deveria publicar essa história, até para não prejudicar ainda mais essas crianças. Decidi publicar e não deu outra, no dia seguinte da publicação já tinha a polícia na olaria. Às vezes a gente quer ajudar, mas acaba prejudicando ainda mais" – Ricardo Kotscho.
"Foi em 1998. Fui na casa da Gal Costa, em Trancoso (interior da Bahia), e fomos fazer a entrevista em um restaurante. Na segunda pergunta que fiz, ela começou a gritar, disse que eu não era jornalista. Todos no restaurante pararam para ver ela gritando. Já fui fazer matéria em baile funk e com os skynheads. Mas, essa da Gal foi a maior saia justa que tive na minha carreira" – Jotabê Medeiros.
“Quando eu trabalhava em polícia passei por uma situação investigando um ponto de tráfico em Recife. Chegamos e fomos recebidos por tiros. Descemos pelo lado do córrego, com as costas no chão, cheio de lodo. Deixei de trabalhar em polícia, porque cansei de ser ameaçada de morte e ter que trocar de número de celular” – Roseann Kennedy.
Acompanhe os outros depoimentos:
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