Sá, eu, Rodrix, Guarabyra e Deyverson
Thaiza Murray
Três grandes talentos da Música Popular Brasileira marcaram o dia 8 de maio em Taguatinga com apresentação no Sesi. Foi um show animado, descontraído e intimista, que mesclou grandes sucessos e canções de várias fases de suas carreiras. Apresentaram o novo álbum “Nós lá em casa”, incluindo músicas inéditas, como: “Viajando” e grandes sucessos como: “Roque Santeiro” e “Dona”, trilha da novela “Roque Santeiro”, da Rede Globo.
O público animado participou cantando, junto, as canções mais conhecidas. Em um momento do show, o trio apresentou-se separadamente, cantando em solo, como no início de sua carreira.
Em 1971, surge o trio Sá, Rodrix e Guarabyra que revolucionou a MPB, misturando dois tipos musicais, aparentemente, antagônicos: o rock e a música sertaneja. O baiano Guarabyra já tocava músicas caipiras no interior da Bahia com um estilo bem próximo do que Rodrix e Sá conheciam. “A semelhança musical e de direção criativa era a mesma”, disse Rodrix. Eles sofreram influência dos grandes nomes do Rock dos anos 70 como: Bob Dylan, Beatles e James Taylor, fazendo sucesso com o estilo musical chamado de “rock rural”.
Em 1973, Rodrix saiu do grupo, mas a dupla, que começara como músicos e compositores, continuou e no mesmo ano lançou o disco “Nunca”. Rodrix é o compositor de “Casa no Campo”, junto com Tavito. Com esta música, ele ganhou o festival de Juiz de Fora, em 1971 e teve sua música gravada por Elis Regina.
Ao final do show, o trio talento despediu-se dos fãs e saiu. A platéia em uníssono gritou: “Mais Um!”. Sá, Rodrix e Guarabyra voltaram ao palco e levaram o público a vibrar, ao cantarem “Espanhola”, “Casa no Campo” e “Caçador de Mim”. “Três músicas que a gente rimou; três parcerias e três grandes sonhos”, disse Guarabyra, descrevendo os três grandes sucessos que representam as mais de três décadas de estrada, amizade e união.
Essa apresentação fez parte de um dos shows das Quintas Musicais promovido pelo Projeto Sesi Cultural, em Taguatinga, que tem como objetivo oferecer cultura gratuita à comunidade. “É importante, pois a maioria da população não tem acesso a esses tipos de shows”, declararam Sá e Rodrix, em uma entrevista exclusiva para o Jornal do Planalto. “Surpreendi-me com o público, animadíssimo e participativo”, disse Rodrix.
Na entrevista, além do grande talento musical, o trio mostrou simpatia falando um pouco da criatividade de misturar a música caipira com o rock. Sempre gostaram de música de raiz brasileira, mas havia a influência do estilo musical que fazia sucesso na sua época. “Peguei uma viola caipira e comecei a tocar coisas que normalmente não se tocava”, afirmou Sá.
Os três amigos são músicos, compositores, mas também, escritores. Os três começaram escrevendo para jornais e revistas. Guarabyra lançou o livro de ficção “O outro lado do mundo”; Rodrix lançou a “Trilogia do Tempo”; e Sá tem um livro de memória, que será lançado em breve. “Somos contadores de causos”, afirmou Rodrix.
Essas veias de escritores explicam a criatividade do sucesso de suas músicas nas letras que descrevem histórias cantadas.
O público animado participou cantando, junto, as canções mais conhecidas. Em um momento do show, o trio apresentou-se separadamente, cantando em solo, como no início de sua carreira.
Em 1971, surge o trio Sá, Rodrix e Guarabyra que revolucionou a MPB, misturando dois tipos musicais, aparentemente, antagônicos: o rock e a música sertaneja. O baiano Guarabyra já tocava músicas caipiras no interior da Bahia com um estilo bem próximo do que Rodrix e Sá conheciam. “A semelhança musical e de direção criativa era a mesma”, disse Rodrix. Eles sofreram influência dos grandes nomes do Rock dos anos 70 como: Bob Dylan, Beatles e James Taylor, fazendo sucesso com o estilo musical chamado de “rock rural”.
Em 1973, Rodrix saiu do grupo, mas a dupla, que começara como músicos e compositores, continuou e no mesmo ano lançou o disco “Nunca”. Rodrix é o compositor de “Casa no Campo”, junto com Tavito. Com esta música, ele ganhou o festival de Juiz de Fora, em 1971 e teve sua música gravada por Elis Regina.
Ao final do show, o trio talento despediu-se dos fãs e saiu. A platéia em uníssono gritou: “Mais Um!”. Sá, Rodrix e Guarabyra voltaram ao palco e levaram o público a vibrar, ao cantarem “Espanhola”, “Casa no Campo” e “Caçador de Mim”. “Três músicas que a gente rimou; três parcerias e três grandes sonhos”, disse Guarabyra, descrevendo os três grandes sucessos que representam as mais de três décadas de estrada, amizade e união.
Essa apresentação fez parte de um dos shows das Quintas Musicais promovido pelo Projeto Sesi Cultural, em Taguatinga, que tem como objetivo oferecer cultura gratuita à comunidade. “É importante, pois a maioria da população não tem acesso a esses tipos de shows”, declararam Sá e Rodrix, em uma entrevista exclusiva para o Jornal do Planalto. “Surpreendi-me com o público, animadíssimo e participativo”, disse Rodrix.
Na entrevista, além do grande talento musical, o trio mostrou simpatia falando um pouco da criatividade de misturar a música caipira com o rock. Sempre gostaram de música de raiz brasileira, mas havia a influência do estilo musical que fazia sucesso na sua época. “Peguei uma viola caipira e comecei a tocar coisas que normalmente não se tocava”, afirmou Sá.
Os três amigos são músicos, compositores, mas também, escritores. Os três começaram escrevendo para jornais e revistas. Guarabyra lançou o livro de ficção “O outro lado do mundo”; Rodrix lançou a “Trilogia do Tempo”; e Sá tem um livro de memória, que será lançado em breve. “Somos contadores de causos”, afirmou Rodrix.
Essas veias de escritores explicam a criatividade do sucesso de suas músicas nas letras que descrevem histórias cantadas.
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