"NÃO VOS INQUIETEIS, POIS, PELO DIA AMANHÃ, PORQUE O DIA DE AMANHÃ CUIDARÁ DE SI MESMO. (...)" - MATEUS 6:34



sexta-feira, 8 de junho de 2007

TV PÚBLICA: DIREITO DE TODOS



“Tv Pública: dever do Estado, direito da sociedade” foi o tema da mesa-redonda do dia 5 de junho, às 9h, no auditório da Faculdade Facitec, no Distrito Federal.

Estiveram presentes o presidente da Radiobrás José Roberto Garcez, o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal Romário Schentino e o Deputado Distrital e Promotor de Justiça Chico Leite. Como mediador do debate esteve o jornalista e professor da Facitec Mano Lima.

Esse debate foi uma iniciativa do professor Mano Lima e contou com a participação para a organização do evento, alunos da turma do 5o semestre de Publicidade e Propaganda e, os alunos Leonardo Carvalho, Mônica Monazzi e Thaiza Murray, do 6o semestre de Jornalismo.

Convidado para ser mestre de cerimônia, o apresentador do programa de rádio Tarde Nacional, Luciano Barroso abriu a mesa-redonda apresentando a coordenadora do curso de Comunicação Social Denise Mesquita e o diretor geral da instituição Bráulio Pereira Lins, que estiveram representando a faculdade. Após a palavra do diretor, os convidados foram chamados para compor a mesa. No final do debate estudantes puderam fazer perguntas para os convidados, que esclareceram todas as dúvidas.

O Deputado Chico Leite disse que a TV Pública é uma ótima idéia, era o que estava faltando na área da comunicação para a sociedade, “a televisão pública traz liberdade de imprensa, de expressão e, mais importante, traz liberdade para o cidadão se manifestar”, afirma.

José Roberto Garcez explica a diferença da Tv Estatal, em que é voltada para assuntos governamentais; TV Privada, em que os interesses publicitários são o que importa e a TV Pública, voltada para a sociedade. Esse último estilo de televisão não é realidade do povo brasileiro, o mais conhecido modelo de comunicação pública é a BBC de Londres.

Segundo Garcez, o objetivo é fazer uma junção entre a Radiobrás e o sistema público de televisão, tornando um único núcleo, em que a sociedade passa ter o controle da programação, podendo, inclusive, ter acesso à produção do conteúdo dos programas, “o cidadão passa a ser produtor e telespectador (...) A Radiobrás continuará atendendo os interesses do Governo Federal e a TV Pública vai ter a participação da sociedade”, disse.

O presidente do sindicato dos jornalistas Romário Schentino chamou atenção para a possibilidade da concentração de propriedade nas mãos de um oligopólio e que precisa ser resistido, para não desviar do real objetivo do sistema público de televisão. Schentino disse que o modelo privado é aceito facilmente, porque parece perfeito, “novelas perfeitas, telejornal com notícias quentes e a sociedade acaba não se manifestando”, disse. O povo tem o direito da liberdade de opinião e de participar das programações que assistem.

Para Garcez, a TV Pública vai abrir espaço no mercado de trabalho para os jornalistas recém-formados, “a democratização dos meios de comunicação tem haver com os estudantes na preparação para o mercado de trabalho”, afirma.

A aluna de Publicidade Dasy Carvalho gostou muito do debate, “eu acho importante esse debate por que quem não se aperfeiçoar e não correr vai ficar pra trás, não acompanhando as mudanças na comunicação do país”, disse.

A professora da instituição Adriane Lorenzon falou da importância de debater em uma faculdade um tema tão relevante como esse, “é muito bom que todos nós participemos para que possamos contribuir, afinal de contas o assunto é novo e merece ser bastante esmiuçado, para que não fiquem dúvidas”, afirma.

O debate foi finalizado às 11h e os estudantes e professores que estiveram presentes ficaram satisfeitos com as respostas dos convidados, que esclareceram as dúvidas sobre a estrutura do sistema público de televisão, que já está formada e que todos vão poder participar diretamente do conteúdo das programações. Quanto à formação do conselho diretivo que contará com a participação ativa da sociedade ainda está sendo organizado. Mas o importante é saber que uma nova cultura vai fazer parte da vida de cada cidadão, dando-lhe o direito da consciência e opinião em uma rede de televisão voltada para a sociedade brasileira.

Thaiza Murray
Coloraboração:
Mônica Monazzi
Foto: Thaiza Murray

Estudantes de Jornalismo
Faculdade Facitec - DF
OBS: O texto e a foto podem ser reproduzidos
desde que a fonte seja citada.

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