"NÃO VOS INQUIETEIS, POIS, PELO DIA AMANHÃ, PORQUE O DIA DE AMANHÃ CUIDARÁ DE SI MESMO. (...)" - MATEUS 6:34



sexta-feira, 15 de junho de 2018

As 5 linguagens do amor – das crianças: palavras de afirmação

Minutos antes da competição de natação dos meninos - eu estava lá para torcer por eles (palavras de encorajamento)
Lucas ganhou medalha de participação da turma Adap 2 e Davi natação profissional - intermediário infantil - tirou primeiro lugar de crawl e costas - GRITEI MUITOOOOO - risos



“A língua tem poder para trazer morte ou vida” (Provérbios 18:21)

Dando continuidade aos comentários do livro “As 5 linguagens do amor – das crianças”, de Gary Chapman e Ross Campbell, essa semana irei falar sobre a próxima linguagem – Palavra de Afirmação. Parece meio óbvio como uma palavra de incentivo pode ter tanto significado para uma pessoa. A palavra tem poder de mudar seja para o bem ou para o mal. Se você não souber usar a palavra, certamente poderá marcar uma pessoa pelo resto da vida.

Às vezes falamos coisas que não queríamos, por estarmos com raiva ou chateados com alguma situação, mas o problema que essas palavras vão ser lembradas pelo resto da vida. Então, vamos procurar, tentar mesmo, não proferir palavras ruins para as pessoas; ainda mais para aquelas que possuem a ‘Palavra de Afirmação’ como sua principal linguagem do amor.

“As crianças pensam que acreditamos em tudo que dizemos” – e isso é pura verdade. As crianças confiam muito no que pronunciamos e dizemos a elas, pois somos mais velhos. Muitas crianças possuem como sua principal linguagem as palavras de afirmação, podendo sentir a maior sensação de amor em expressões de afirmação, como o clássico: eu te amo! Com isso, são capazes se sentirem nutridas pelo senso de valor e sentirem total segurança.

As palavras ‘eu te amo’ são aos poucos percebidas pelas crianças e cada uma vai desenvolvendo o sentido do amor, outras, vão se sentir sempre amadas com as palavras ditas. Junto com essas palavras de afeto estão as palavras que emitem elogio. No entanto, afeto e elogio expressam significados diferentes. Veja:

“Afeto e amor significam expressar apreço pelo que a criança é, por aquelas características e habilidades que fazem parte do conjunto que a identificam. Em contraste, expressamos elogio pelo que a criança faz em suas conquistas, comportamentos e atitudes conscientes. O elogio, como estamos definindo aqui, refere-se àquilo sobre o qual a criança tem algum controle”.

Mas cuidado ao usar os elogios, use-os com cautela para que tenha sempre um efeito positivo, com isso, é importante não usá-los com frequência ou de maneira aleatória. Nossos filhos devem ser elogiados, mas devemos ter certeza de que o elogio seja verdadeiro e justificado, pois caso contrário, elas podem não acreditar. Mas sempre tenham afeto pelos seus filhos. Beije-os e abrace-os sempre seguidos de palavras afetuosas. Com isso, você estará transmitindo não só o amor, mas segurança!

Outra questão são as palavras de encorajamento, que sempre incentivam nossos filhos a ter coragem em algum momento. Mas atentem: as palavras podem tanto encorajar como desencorajar. Cuidado mais uma vez com as palavras de vão proferir!

Não só digam como façam também! As crianças observam muito nossas atitudes! Ouvir seus filhos também é muito importante e a arte de ouvir não é para qualquer um, mas saiba que é o maior presente que você pode dar a alguém.

Evitem falar com seus filhos quando estiverem com raiva, pois você pode falar algo que não queiram. Uma outra coisa é o volume e o tom que usamos para falar com nossos filhos, principalmente, quando estamos iramos. “A resposta gentil desvia o furor, mas a palavra ríspida desperta a ira” – (Provérbios 15:1).

Nossos filhos precisam de orientação, devemos ensiná-los o caminho a seguir, mostrar o que pode e o que não pode. E as proibições devem ser faladas com um tom de orientação e mostrando a seu filho o porquê de não poder ou não ser adequado. “As palavras de orientação precisam ser transmitidas de modo positivo. Uma mensagem positiva transmitida de maneira negativa sempre apresenta resultados negativos”.

Parece que quando falamos com nosso filho que ele não pode fazer determinada coisa, aí que ele faz. Por exemplo: “Não pule na cama porque você vai cair”, dá no mesmo. A maioria das crianças continua pulando. Às vezes sinto como se falasse com uma parede. Estou treinando um método diferente para lidar com situações similares a essa. Confesso que é uma questão de treino para adquirirmos o costume de lidar assim, mas tenho tentado mudar, porque senão fico doida! (risos). Em vez de falar para não fazer, eu procuro tirar meu filho daquela determinada situação para outra mais interessante para ele. Por exemplo: em vez de dizer: “Não pule na cama porque você vai cair e pode se machucar”, eu digo: “Filho, vamos brincar de totó?”. Na hora ele para de pular e vem comigo.

E aí, vamos tentar modificar nossas atitudes? Passamos muito tempo tentando mudar nossos filhos, mas a mudança precisa partir de nós mesmos. Não é uma questão fácil, mas de treino. É treinando que o hábito vem. Eu agia de forma muito errada com meu filho mais velho, eu gritava muito, dava umas palpadas nele, falava palavras de negação e ficava muito brava com ele. Quando o segundo nasceu, pensei que eu deveria agir diferente. Eu senti que teria uma segunda chance de mudar. No entanto, sinto que ainda tenho muito para aprender com meus filhos. Não quero esperar um terceiro filho para agir da forma correta, mas quero mudar hoje!

E se a principal linguagem do amor do seu filho for palavras de afirmação, será importante para que ele se sinta amado ouvir verbalmente isso.

“A comunicação positiva é muito importante para todo relacionamento bem-sucedido entre pai e filho; portanto, vale a pena esforçar-se para romper com antigos padrões e criar novos modelos. O benefício para seu filho será enorme, e a satisfação que você experimentará será muito gratificante”.

Expresse em palavras faladas ou escritas. Já pensou em deixar na lancheira do seu filho algumas palavras de encorajamento ou afeto? Se seu filho já tem um celular, envie uma mensagem para ele. E se já não vive mais na mesma casa, dê uma ligação, mande uma mensagem, envie um e-mail. E saiba, que mesmo que seu filho cometa um erro tentando ser útil, não o repreenda, mas use primeiro, palavras que demonstrem que você sabia das boas intenções dele.

Acompanhe na próxima semana a linguagem do amor das crianças – Tempo de Qualidade!

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Um Abraço!




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