"NÃO VOS INQUIETEIS, POIS, PELO DIA AMANHÃ, PORQUE O DIA DE AMANHÃ CUIDARÁ DE SI MESMO. (...)" - MATEUS 6:34



sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Indigente





Ando pelas ruas do Setor Comercial Sul (SCS), no centro de Brasília (isso mesmo, na capital federal), e fico triste em ver pessoas de várias idades, principalmente, jovens ou mesmo, crianças, jogados na rua, reféns da droga. Condenados pelo vício vivem à beira do abismo todos os dias, jurados de morte pelo crack, pela cocaína, pelo cigarro, pelo álcool e demais drogas. Vejo sempre uma mulher, que aparenta uns 40 e poucos anos, mas deve ter menos, pois o inferno em que vive a faz envelhecer; vejo-a tremendo atrás de cigarro jogado no lixo. A realidade é triste. Observo que a cada dia aparecem mais pessoas no SCS. Ontem mesmo, passando pela rua, havia várias deitadas nas calçadas, imundas, fedidas, enroladas em cobertas, papelões e trapos; em um mundo a parte; numa prisão perpétua. 

De fato dá medo ao deparar com figuras como essas, que mais parecem zumbis, perdidos, vagando num inferno na terra. E é assim que parece o SCS. Chego todos os dias por volta das 6h40 e vejo os viciados saindo de tudo quanto é lugar, até dos bueiros, buracos, marquises, debaixo das passarelas. A cena é de filme terror sobre algum tema de cidade perdida e submundo. As mulheres da vida estão deixando seus pontos. E por volta desse horário de verão, em Brasília, ainda está bem escuro. É um visual horrendo. Fico imaginando, talvez nem consiga imaginar de fato o que realmente se passa à noite. É angustiante! Vivemos em mundos paralelos, reféns do medo e da violência ao lado de pessoas, que não passam de reféns da droga, vítimas de uma sociedade cruel, seletiva e que são capazes de tudo para manter o vício. 

Fico pensando como será daqui a 10 anos. Sei que não terão carros voadores, máquinas do tempo, mas infelizmente, a perspectiva não é boa. Certamente, os drogados de hoje não estarão aqui, mas terão outros. Costumo comparar esse crescimento de viciados ao efeito “Gremlins”! Que ao serem molhados, eles se multiplicam. Da mesma forma, o jovem se envolve com as drogas e não saem mais e levam outros com ele. Triste... Um bola de neve!

Todos os dias essas pessoas morrem e são enterradas como indigentes. Tenho muito a curiosidade de sentar ao lado de um deles e conversar como era suas vidas. Há muitos com famílias, que um dia já tiveram uma vida. E hoje, são vistos como indigentes. Cada um tem a sua importância e uma história para contar. Que nem as mulheres que ganham a vida vendendo o próprio corpo para os prazeres da carne. Muitas; tenho certeza, que gostaria de outra realidade. Não é fácil viver em um país de grandes disparidades financeiras, de pouca oportunidade e que quem quer viver, precisa ser criativo. No entanto, o Governo é culpado por um país assim, em decadência. O Brasil seria um bom lugar para viver se tivessem políticos com escrúpulo e honestos. Mas o povo brasileiro não é estimulado a lutar para sobreviver. Hoje, é mais fácil, o pobre pedir esmola, roubar e ter bolsa de tudo quanto é coisa que o Governo inventa, do que usar da própria habilidade para fazer renda. 

Mesmo sendo um país seletivo e de indicações e com poucas oportunidades para todos, não há incentivo para o cidadão trabalhar. Penso que a ociosidade e a falta de perspectiva levam a pessoa a buscar subsídios para se sentirem melhor. E quando a mente está vazia e o corpo fraco, essas pessoas são conduzidas à depressão; às drogas e à criminalidade. O slogan do Governo Federal deveria ser “PAÍS SEM CORRUPÇÃO; É PAÍS SEM POBREZA!”. O novo slogan para a nossa fase de Governo é: “Brasil, Pátria Educadora!”. Gostei se de fato fosse verdade! Mas infelizmente, slogans e frases vindas do Governo não passam de surreais. Ah se todos tivessem acesso à educação, ao emprego, se as leis funcionassem para os rebeldes e violentos, ah se tivesse um pouco mais de boa vontade por parte dos parlamentares de criarem leis que beneficiassem a população que o elegeu, ah como seria um pouco diferente o nosso Brasil. Não haveria tantos zumbis, tantos jovens e crianças perdidos e tomados pelas drogas, não haveria tantos indigentes pelas ruas; andarilhos sem destino, tomados pelo mal, vivendo em um inferno na própria terra.  

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Nação Ferrada


Olá, hoje eu vim pensando que somos uma nação prejudicada pela corrupção. E nada é feito durante anos. Falcatruas e corrupções não são ações novas, isso existe há muito tempo. No entanto, segundo historiadores e pesquisadores na área, o Partido dos Trabalhadores (PT) foi o que mais roubou e mais corrompeu e o que mais afundou o Brasil. E agora? Nós, trabalhadores, temos que pagar por isso.

Eles roubam e nós pagamos. Funciona assim. Falta dinheiro aqui, tira dali. Falta dali, tira daqui. E assim, os políticos vão empurram com a barriga e criando e aprovando leis que os beneficiam e prejudica sempre quem? Nós, trabalhadores, pagadores de impostos, taxas...
Pagamos pelo rombo na Petrobrás, pagando mais pelo combustível; pagamos pelas mudanças das leis trabalhistas, pois foram alterações que só prejudicaram os trabalhadores; pagamos mais pelos alimentos; pagamos mais até pelos cosméticos; pagamos mais pelas roupas que vestimos; pagamos mais pelas joias; semi-joias e até a mais pelas bijus.


Tamus ferradus’! Não é uma expressão em latim, mas você sabe o que significa ferrado??? É o particípio do verbo ferrar e quer dizer humor secretado pelos chocos (ovo estragado/podre); fezes negras do recém-nascido (mecônio). Bem resumindo, o Brasil está na m...! Não sei onde vamos parar, só temo pelos meus filhos diante desta nação sem futuro! 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Todo cuidado é pouco no carnaval!


Carnaval chegando, todo cuidado é pouco com nossas crianças! É um período onde as pessoas festejam e brincam, esquecendo-se dos problemas, da vida e da segurança. Isso eu digo, em todos os sentidos, pois é nessa época que aumentam os acidentes; mortes; brigas; os soros positivos HIV; grávidas; crianças sequestradas e por aí vai...
Para o brasileiro, carnaval é encher a cara e fazer besteira. Sabendo disso, chamo atenção neste texto para os cuidados com as crianças, que saem com os pais para “pular o tal carnaval”.
Pesquisei em vários sites e incluí também minha opinião sobre cuidados básicos com as crianças, principalmente, neste período. Em um dos sites, constam algumas dicas do Tcel BM Gregório, do 1º Grupamento de Bombeiros, que seguem abaixo:
1)    Em aglomerações manter as crianças sob vigilância constante;
2) Utilizar pulseiras de identificação com o nome dos pais e telefones e endereço da casa;
3) Hidratar bem a criança e alimentá-la com comidas leves e evitar alimentos gordurosos;
4) Vestir nas crianças fantasias leves e arejadas, incluindo roupas e calçados, pois estamos em estação quente;
5) Evitar lugares lotados, prefira as matines para crianças;
6) Em locais com piscina, redobrar os cuidados;
7) Não deixe a criança com estranhos;
8) Evite ficar com crianças muito próximas ao sistema de som, pois agride a audição. Saiba: surdez é irreversível!
9) Evite pular carnaval com criança em cima de trios;
10) Em caso de perder seu filho, procure um agente público, devidamente identificado, uma de nossas bases de atendimento, ou ligue193.
Para chegar ao ponto de perder o filho é porque a festa está boa mesmo hein! Se quiser se divertir sozinho, não leve as crianças. Só as leve se for para se divertir com elas. Normalmente, as festas de carnaval são acompanhadas pelo álcool, fazendo com que perca o reflexo, memória e noção das coisas em volta. Neste caso, é preferível deixar a meninada em casa com um responsável.
Os filhos são os bens mais preciosos que se tem, então não deixe o carnaval leva-las para longe. Nunca os deixe com estranhos e nem sozinhos. As festas de carnaval costumam aglomerar muitas pessoas, de tudo quanto é tipo. Tem aquelas pessoas que vão somente para pularem o carnaval e tem aquelas oportunistas, que incluem ladrões ou mesmo pedófilos e estupradores. Nesse meio tem de tudo quanto é gente. É uma festa da carne, que trás como tradição um período onde se pode tudo. Então todo cuidado é pouco! Atenção redobrada!

Origem do Carnaval

Pesquisando sobre a origem do Carnaval, achei um resumo bem interessante e resolvi disponibilizar para meus leitores. Informação retirada do site Mundo Estranho – Qual a origem do Carnaval? – por Cíntia Cristina da Silva – Edição 24 - http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-origem-do-carnaval

“Ele é uma herança de várias comemorações realizadas na Antiguidade por povos como os egípcios, hebreus, gregos e romanos. Esses festejos pagãos serviam para celebrar grandes colheitas e principalmente louvar divindades. É provável que as mais importantes festas ancestrais do Carnaval tenham sido as "saturnais", realizadas na Roma antiga em exaltação a Saturno, deus da agricultura. Na época dessa celebração, as escolas fechavam, os escravos eram soltos e os romanos dançavam pelas ruas. Havia até mesmo uma espécie de "bisavô" dos atuais carros alegóricos. Eles levavam homens e mulheres nus e eram chamados de carrum navalis, algo como "carro naval", pois tinham formato semelhante a navios. Alguns pesquisadores enxergam aí a origem da palavra carnaval. A maior parte dos especialistas, porém, acha que o termo vem de outra expressão latina: carnem levare, que significa "retirar ou ficar livre da carne".
Isso porque, já na Idade Média, essas velhas festividades pagãs foram incorporadas pela Igreja Católica, passando a marcar os últimos dias de "liberdade" antes das restrições impostas pela Quaresma. (...)” .

A partir deste texto, dá para perceber que a libertinagem corre solta no carnaval. As pessoas esquecem-se da moral e dos bons costumes e liberam-se para fazer de tudo. Esquecem-se do bom senso e que futuramente podem colher consequências. Dias de liberdade??? Será realmente liberdade? O que é liberdade? Bom, isso é um assunto para outro texto. Mas pensem bem ao sair para brincar o carnaval. Não bebam até cair! Encher a cara não é diversão, é vergonha! Se beber não dirija e se dirigir, não beba!  E cuidado redobrado com as crianças!!!


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Regulação da Mídia????





No Brasil, a presidente Dilma, diz que regulação da mídia não é censura. Pelo menos, não por enquanto. No momento, o assunto está sendo discutido e a princípio chega ao intuito de regulamentar uma exigência constitucional a fim de definir regras concretas para o funcionamento dos veículos de comunicação, como algo necessário para democratizar o grande poder concentrado nos meios de comunicação de massa, garantindo assim, a diversidade, pluralidade e o exercício da liberdade de expressão da população brasileira, que só recebe tudo pronto da mídia e não consegue ter opinião própria.

A mídia comercial está bem preocupada afirmando que essa regulação seja um plano de esquerda para controlar a imprensa e impedir críticas ao governo e divulgação de informações relevantes ao público. Claro que a presidente não criaria algo sem um interesse maior. Mas penso que desinformar a sociedade é o que uma boa parte da mídia faz. A imprensa fala aquilo que muitas das vezes não é verdade, distorcendo a informação verídica. É complicado falar se concordo ou não com a regulação. Deveria ser realizada uma regulação justa, principalmente, no que diz respeito às programações infantis, bem como os comerciais indevidos em horários que não deveriam passar.

No Brasil, com tantos escândalos e corrupções vindos à tona e circulando informações livremente na imprensa, é perigosa a regulação, pois por trás disso, por vir junto o controle da liberdade de imprensa e a censura. Ao mesmo tempo em que a mídia divulga informações, que seriam antes, sigilosas para o governo, não se trata de que a mídia é boazinha e quer que você saiba a verdade. Não é bem assim, porque se a mídia fosse rabo preso com o governo, jamais falaria das corrupções e escândalos escancaradamente. Não vamos esquecer, que a exemplo disso, temos a Rede Globo de TV, a mesma elegeu o Collor e o tirou do poder. Nada é feito se não há algum interesse.

É verdade que calar a boca de jornalista é muito pior né?! Mas a triste situação do jornalista é que ele não pode expressar a própria opinião. Ele é mandando a dizer aquilo que a empresa de comunicação, na qual ele trabalha, quer que ele diga. Nós, jornalistas, somos censurados em nossa própria função. Somos censurados pelos editores, somos censurados pelos donos dos meios de comunicação. Ah, sim, claro, a dois lados, que você pode escolher: governo ou oposição? Para qual veículo você quer escrever? É assim. Falar bem do governo ou mal? Infelizmente, se você diz o que pensa, não tem emprego. Isso é censura! Na verdade, tem censura em todo canto. Não posso falar sobre determinado assunto, pois é preconceito. Não posso emitir opinião sobre um tema específico, pois é preconceito. Puxa vida! Onde está a liberdade de expressão? Onde está a liberdade? Hoje tudo é preconceito! Somos já regulados pelo governo, somos regulados pelos meios de comunicação de massa!

O grande irmão está aí! Regulando a vida das pessoas. No último romance de George Orwell, 1984, o herói, Winston, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado. Vivemos assim, presos nas informações que são socadas em nossas bocas e em nossos lares. Não podemos rebater e nem muito menos comentar. Somos regulados pelo governo e pensamos como a mídia quer que pensemos.

 Outra parte:

No entanto, a regulação da mídia em outros países, como os Estados Unidos, embora o foco seja a regulação econômica, há também um controle das programações. Por exemplo, uma das regras determina que canais de TV dediquem pelo menos três horas semanais a programas infantis educativos; outra coisa, quando há a percepção de descumprimento de regras, como a que proíbe a exibição de cenas "indecentes" na TV. Outra regra se trata de propriedade privada de meios de comunicação, que nos EUA é proibido. Uma empresa não pode ser proprietária de um jornal e TV ou mesmo de rádio na mesma cidade. Dessa forma, o país impede que a notícia divulgada por aquela determinada imprensa seja disseminada com mais facilidade e força.

‘No caso de mídia impressa, a ideia é que mercado e opinião pública se encarreguem da regulação. Casos de difamação, calúnia e outros tipos de injúria costumam gerar processos na Justiça e resultar na aplicação de multas pesadas.’ – Leia mais: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/12/141128_midia_paises_lab

No caso da Venezuela, o assunto é mais obscuro. Embora no geral, a regulação da mídia tenha interesse de proteção dos escândalos políticos ou qualquer outro assunto que possa levar o governo a desvantagem, na Venezuela, a tal regulação começou em 2005 quando três anos após o conhecido “golpe midiático” contra o presidente Hugo Chávez (na época). Nesse caso, a atuação dos meios de comunicação foi usada como um estímulo para uma contraofensiva do Executivo para regular a atuação da imprensa na Venezuela. Depois disso, em 2007, o canal aberto de oposição do governo (RCTV) teve sua renovação de concessão vetada. Muitos acusaram o governo de retaliação política. De acordo com a lei de regulação nesse país, o Estado controla as renovações de concessões, que caíram de 25 para 15 anos, prorrogáveis ou não. Em 2010, a lei foi reformada e passou a abranger também a internet. Aí ferrou! Segundo a diretora do IPYS (Instituto Prensa y Sociedad), Marianela Balbi, a lei é regressiva e contraria o direito à liberdade de expressão.

No Reino Unido, a ideia é calar mesmo a boca dos propagadores das notícias. Afinal, a lei por lá visa à regulação da atividade de jornais e revistas, e as emissores de TV e rádio. No entanto, vendo por outro lado, neste caso, a mídia precisa estar atenda naquilo que divulga também né! O que aconteceu para que houvesse leis pais rígidas no Reino Unido? ‘Em 2011, uma comissão judicial, coordenada pelo juiz Brian Leveson, passou a analisar desvios de ética na mídia após um escândalo envolvendo principalmente tabloides. Em um dos casos, um jornal hackeou o telefone de uma estudante assassinada e apagou mensagens da caixa eletrônica, o que deu à família e à polícia a esperança de que ela pudesse estar viva. O relatório final do chamado inquérito Leveson afirmou que a imprensa "causou dificuldades reais e, algumas vezes, estragos na vida de pessoas inocentes, cujos direitos e liberdades foram desprezados".’

No Reino Unido, os órgãos reguladores estão de olho na imprensa! O Ofcom, órgão que regula as emissoras de TV e Rádio, visa garantir a pluralidade da programação de TVs e rádios, fazendo com que o público não seja exposto a material ofensivo, que as pessoas sejam protegidas de tratamento injusto nos programas, e que tenham sua privacidade invadida.

Na Argentina, a chamada Ley de Medios (Lei de Meios) foi aprovada em 2009, no governo da presidente Cristina Kirchner, porém ainda gera polêmicas, principalmente, para o poderoso Clarín, que foi o mais afetado pela medida, já que deveria abrir mão de mais da metade das suas cerca de 200 concessões de TV a cabo e aberto em diversas regiões do país. Assim também como outras empresas de comunicação.

‘A lei define regras para emissoras de TV e rádio. O objetivo é a "regulação dos serviços de comunicação" e o desenvolvimento de mecanismos destinados à "promoção, desconcentração e fomento da concorrência com o fim de baratear, democratizar e universalizar" a comunicação.’


 

 

SOLUÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS

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