"NÃO VOS INQUIETEIS, POIS, PELO DIA AMANHÃ, PORQUE O DIA DE AMANHÃ CUIDARÁ DE SI MESMO. (...)" - MATEUS 6:34



sábado, 18 de abril de 2009

"UM REMÉDIO INCRÍVEL PARA UM MAL INCURÁVEL E OUTROS MALES"*

Devido a grande procura dos internautas sobre os benefícios do óleo de Copaíba, achei interessante disponibilizar este texto no site novOOlhar sobre a importância do cloreto de magnésio no tratamento de algumas doenças.

Padre Beno J. Schorr**Professor de Biologia, Física e QuímicaColégio Catarinense, Florianópolis - SC, 30/09/1985

ATENÇÃO: Leia e guarde estas informações, são importantes para você.
Os desenganados de bico de papagaio, nervo ciático, coluna e calcificação têm, agora, cura perfeita, indolor, fácil e barato. E ao mesmo tempo cura todas as doenças causadas pela carência de Cloreto de Magnésio, até a artrose.

MINHA CURA:
Estando que paralítico, dez anos antes de começar a cura, tendo 61 anos, sentia pontadas aguadas na regiãolombar - um bico de papagaio que, já antes, dava um peso crescente na barriga da perna direita. Havia 5 anos o peso virou dor que, com todos os tratamentos, só aumentava.
Depois de dois anos, atinei com a causa, mal levantando-me da cama, sentia um formigar pela perna, até os pés. Ao abaixar-me, o formigamento cessava; erguia-me, voltava. Repeti as duas posições, só podia ser aquele desgraçado bico de papagaio, que apertava o nervo ciático na terceira vértebra, e quando em pé, curvando-lhe, dava folga! Fiz então meus trabalhos, o mais possível sentado. Havia anos que fazia tudo sentado, menos a MIssa, um tormento. E adiava a viagem à Ilha de Marajó, onde devia completar a rede de rádio´telefonia de 48 estações em 6 Estados. Depois de meio ano, viajei, esperando melhorar naquele eterno verão. Mas piorou de vez. Rezava a MIssa sentado, acompanhado pelo povo, orientava meus ajudantes a montar os mastros e a esticar as antenas por cima dos telhados. Sem tardar, voltei a Florianópolis, para ir a um especialista, com novas radiografias. Agora, já era um bando de bicos de papagaio, com seus bicos calcificados, duros em grau avançado... "Nada é possível fazer. As dez aplicações de ondas curtas e distensões da coluna não detiveram a dor, a ponto de nem mais deitado poder dormir." Ficava sentado, até quase cair da cadeira de sono, quando atinei que podia dormir enrolado ou sentado fugir da dor. "E então?" Assaz desenganado, apelei ao bom Deus: "Estás vendo a tua criatura? Não lhe custa dar um jeitinho..." Providencialmente, ainda fui ao ENCONTRO DOS JESUÍTAS CIENTISTAS, em Porto Alegre. E Padre Suarez me disse ser fácil a cura com CLORETO DE MAGNÉSIO, e me mostrou escrito no livrinho do Padre Puig, jesuíta espanhol, que descobriu... E que sua mão estava até dura de tão calcificada, mas com este sal ficou móvel como de uma menina. Como também outros parentes seus. E, brincando, disse: " - Com este sal, só vai morrer dando um tiro na cabeça ou por acidente!" Em Florianópolis, logo comecei a tomar uma dose diária. Três dias depois, comecei a tomar uma dose de manhã e uma à noite. Mesmo assim, continuava a dormir enrolado. Até o 20o. dia, quando acordei esticado na cama, sem dor. Mas caminhar ainda era aquela dor. Aos 30 dias, me levantei "todo estranho": "Será que estou sonhando?!" Nada mais me doía, e dei até uma voltinha pela cidade, sentido contudo o peso de dez anos antes. Aos 40 dias, caminhei o dia inteiro com pequeno peso. Aos 3 meses, sentia crescer a flexibilidade. Dez meses já se passaram, e me dobro quase como uma cobra! O Cloreto de Magnésio arranca o Cálicio dos lugares indevidos e o fixa nos ossos. Ainda mais: a pulsação, seguidamente abaixo de 40, já pensando em marca-passo, normalizou. O sistema nervoso ficou notorialmente calmo. Maior lucidez, sangue descalcificado e fluido. As reqüentes pontadas do fígado sumiram. A próstata, a ser operada na primeira folga, já não me incomoda muito. E outros efeitos, a ponto de várias pessoas me perguntarem: " - O que está acontecendo contigo...? Mais jhovem?!" É isso mesmo, voltou-me a alegria de viver. Por isso, me vejo obrigado a repartir o "jeitinho" que O Bom Deus me deu. Centenas de pessoas em Santa Catarina, depois de anos de sofrimento de males da coluna, artrose, etc. mandaram também cópias a outros.

RELATO DE CASO - PRÓSTATA: Um ancião já não conseguia urinar. Nas vésperas da operação, lhe deram como preparação. Aí começou a melhora. Depois de uma semana, estava curado, sem operação. Há casos em que a próstata regride, às vezes ao normal. Sugere-se 2 doses de manhã, 2 doses no almoço, 2 doses à noite.

INDICAÇÕES DEVIDO A MALFORMAÇÕES ORGÂNICAS:
1) Bico de papagaio, obesidade, nervo ciático, coluna, arteriosclerose, rins, calcificação, surdez por calcificação: 1 dose de manhã, 1 dose à tarde, 1 dose à noite. Quando obtida a cura, continuar o uso para não haver reincidência, nas dosagens recomendadas segundo a idade.

2) Artrose - o ácido úrico se deposita nas articulações do corpo, visivelmente nos dedos, que até incham. Porque os rins estão então falhando, por falta do Cloreto de Magnésio. Tenha cautela na expectativa de cura, porque os rins podem já estar deteriorados irreversivelmente: 1 dose pela manhã - se em 20 dias não obtiver resultados, tomar 1 dose pela manhã e 1 dose à noite. Após a cura, tomar a dose indicada para a idade.

3) ACHAQUES DA VELHICE - Reumatismo, rigidez muscular, impotência sexual, cãimbras, tremores, frigidez, artérias duras, falta de atividade cerebral, sistema nervoso: 1 dose pela manhã, 1 dose no almoço, 1 dose à noite.

IMPORTÂNCIA DO CLORETO DE MAGNÉSIO:
O Cloreto de Magnésio produz o equilíbrio mineral, anima os órgãos em suas funções catalizadoras, como os rins para eliminar o ácido úrico nas artroses, descalcifica até as finas membranas nas articulações e as escleroses calcificadas, para evitar enfartes, purificando o sangue, vitaliza o cérebro, desenvolve ou conserva a juventude até alta idade. O Cloreto de Magnésio é de todo o menos dispensável, como o professor na aula.
Depois dos 40 anos, o organismo absorve sempre menos Cloreto de Magnésio (dos alimentos), produzindo velhice e doenças. Por isso deve ser tomado conforme a idade:
dos 20 anos aos 55 anos, 1/2 dose (uma colher de sopa) em jejum;
dos 55 anos aos 70 anos, 1/2 dose de manhã e 1/2 dose à noite;
dos 70 anos aos 100 anos, uma dose pela manhã e uma dose à noite;
Recomenda-se usar a vida inteira, a partir do 20 anos de idade. tomando-se de trimestralmente, durante três meses seguidos, sempre observando-se necessariamente um intervalo de um mês sem uso entre cada trimestre. As pessoas da cidade, com alimentos de baixa qualidade (refinados e enlatados), podem fazer uso de dosagem um pouco maior; já as pessoas do campo, podem tomar um pouco menos.

O Cloreto de Magnésio não cria hábito, mas ao deixarmos de usá-lo perdemos a proteção. Não fugirá a todas as doenças, dores e desgastes naturais, mas serão bem mais atenuados ou eliminados os sintomas da maioria. Se nos deixarmos levar pelo comodismo, poderemos reviver os problemas da sua ausência, até dores, em vez de gozarmos de uma saúde radiante.

O Cloreto de Magnésio não é remédio. Mas alimento sem contra-indicações. É compatível com qualquer medicamento simultâneo. O adulto precisaria obter dos alimentos o equivalente a 3 doses diárias, e não conseguindo deveria complementá-las à parte, para não adoecer. Dificilmente passará do limite. Por isso, as doses acima indicadas para a partir de 40 anos são mínimas. Tomar as doses para uma doença só favorece à cura das demais ao mesmo tempo, porque o sal se põe em todo o corpo.

ATENÇÃO: Segundo estudos bibliográficos feitos pelo Fitoterapeuta Josué Fransosi, deficientes renais devem ter precaução com o uso do Cloreto de Magnésio nas dosagens aqui indicadas. Podendo tentar aproveitar seus benefícios observando os efeitos em dosagens reduzidas.

PREPARO, ACONDICIONAMENTO E CONSERVAÇÃO
Dissolver 33 gramas em 1 litro de água. Acondicionar em um vasilhame de cor escura, de preferência que não deixe passar a luz - pois o produto é fotoreagente. Conservar em geladeira. No Brasil, o Cloreto de Magnésio é adquirido na rede farmacêutica em geral, sem necessidade de receita médica. Como todo produto ou até mesmo alimento, somente deve ser ingerido de acordo com as dosagens ou proporções adequadas ao organismo.

* Extraído e adaptado revisadamente de folheto produzido e distribuídio originalmente por Luiz Vilela Mezêncio, Naturalista/CRT 21.226, Avaliação pela Iridologia e Recomendações Terapêuticas.

** O Reverendíssimo Padre Beno veio a falecer em Maio de 2005, aos seus 93 anos de idade, portanto 32 anos após a descoberta que fez da utilidade do Cloreto de Magnésio. Não falecendo entretanto por doença, mas porque simplesmente seu coração parou!

Veja também a matéria no site:
"Cloreto de Magnésio: um 'santo' remédio" - http://www.entremulheres.com.br/?pg=noticia&id=516

quinta-feira, 16 de abril de 2009

DE OLHOS BEM ABERTOS

Eguinha “Oicotó”


* Beto Moura

Era uma vez...
Era assim que começava as histórias que vovó contava...
Uma eguinha saltitante, sem trema, porque agora, não poooooooodi. Mas essa é uma outra história, é,vero!
Como toda e qualquer eguinha que se preze; trotava a região de cabo a rabo pelas antigas terras do Provedor da Fazenda Real Bartolomeu de Siqueira “Cordovil”.


Apesar de rotineiro era um programão pra equino nenhum botar defeito, acredite se quiser...
Num belo dia, decicidiu de livre e estantânea vontade dar uns bordejos vespertinos. Foi aí que o bicho pegou; deu zebra!

Tarde de 13 de Março, sexta-feira, dia de azar!Ela viu a coisa preta, é vero!
Talvez se tivesse consultados aos astros, veria que passava por um intenso inferno zodiacal. Como isso aqui não é uma fábula, possibilidade descartada.
Uns chamavam-na de Madalena dos anzóis carapuças...

No lombo, 8 aninhos e de bom serviços prestados a seu amo e senhor, o carroceiro Jorge Luiz da costa, que depende do animal para sustentar seus 4 filhos recolhendo entulhos e sucata.
Doravante, nesse precioso espaço chamarei de “Oicotó”.
Isso mesmo foi o que vocês, leram...
Oicotó, Oicotó, Oicotó...A éguinha, é “Oicotó”...
Por quê?
Porque caiu no buraco da Oi. Não se sabe, ainda, se estava bloqueada ou desbloqueada.


A prestadora de telefonia do Rio, que luta a favor do consumidor, é a primeira no ranking em reclamações no “Procon”. Mesmo assim, conseguiu comprar a BrasilTelecom. Segundo a “folhaonline” o lucro da Cia subiu à baba de 42% , atingindo RS486 milhões neste primeiro trimestre. Are Baba!Que país é esse?
Enquanto isso, se esqueceu de tapar os seus buracos...
Em nota, alegou que a tampa foi roubada e que fará o reparo.

...Quase 1,2 mil tampas são furtadas mensalmente na nossa região”, contou o gerente da 11ª Gerência de Conservação da prefeitura. Só conseguimos repor um terço por mês...
Alô, alô Houston, temos um problemão aqui...
Buraco, buraco e buraco...Isso é uma vergonha!
Atire a primeira pedra aquele que nunca caiu num buraco, desse país de meus Deus!Se não ficarmos “De olhos bem abertos”, nos buracos nossos de cada dia; vamos parar no outro lado do mundo: No Japão ou China, é tudo uma questão de tempo. Quem viver, verá!
Buraco lá dos seus 70 cm de largura e 2 metros de profundidade, pra botar medo em qualquer bicho, é vero!

A mobilização de bombeiros, PMs, funcionários da prefeitura deram continuidade ao socorro. Uma britadeira foi usada para aumentar o diâmetro do já citado. Os ouvidos de “Oicotó” foram tapados com gazes por causa do intenso barulho. E Por fim, uma retroescavadeira concluiu o serviço...

Arre égua!O pobre animal de branco estava preto, e saiu daqueeeele buraco com luxações e escoriações generalizadas....

Desde o cadafalso o povo não arredou pé, até que “Oicotó” fosse içada para a felicidade geral da nação. Os mais curiosos cronometraram todo forrobodó: Foram 13 horas de agonia e extase.
Então,salva, voltou para o lar doce lar, sob aplausos e apulpos, ainda assim, mais morta do que viva, e mais popular, naturalmente...

..Minutos de fama pareceram ofuscar os escândalos das baladas do feiomenal, da prisão e soltura de Dado Dollabela por desrespeitar a justiça, da vovozinha Suzana Vieira cotidianamente, em busca de um lobo mau, de Jesus Luz, que levou uma justa causa da popstar Madona, por tê-la levado às raias da loucuras, da “festa privê” comandada pelo jogador Adriano, com mulheres da “Centauro” - terma famosa de Ipanema – além das modelos Fabiana Andrade, Verônica Araújo, do travesti Patrícia e alguns outros, jogadores da seleção brasileira, do sequestro de João buracao do jornal Extra, por denunciar as buraqueiras de Aparecida Panisset, prefeita de Sao Gonçalo, do sempre desastrado Berlusconi, ao atender o celular e ignorar Angela Merkel, do “the man” Lulalá, alcunha dada pelo patrão Barakel Obama - em reunião dos G-20 - de Pelé, quando falou sobre droga e citou Robinho e Ronaldo como usuarios, dos “heróis” do BBB, segundo seu apresentador, da “ditabranda” editorial da Folha de São paulo, glorificando e minimizando toda violência, do golpe militar de 1964...

.
..Ainda bem, cessou tudo o que essa gente cantou/que outro valor mais alto se alevantou:Oicotozinha! Oicotozinha! Oicotozinha...
Ela quase dançou, mas entre mortos e feridos se salvou ou simplesmente, salvaram-na.
E Assim termina essa bela história, que entrou por uma porta e saiu por uma outra, quem quiser? que conte outra...

* Formado em letras Vernáculas pela UFRJ.
É autor: Quando a vida vale Pouco - Conto


afolhaonline
extraonline
jovempan.uol.com.br/quartarollo odiaonline
skipe.wodspress.com
wikipédia.org.broglobo.com.br

sexta-feira, 3 de abril de 2009

sobre Anorexia

foto: images google




foto: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiQq5O03YV5tclh9O4bWfIsTmSeP6aglYiDfPev0eSTyMY6uZ4Uf-KljjE6P9giGFZTz7l7ffAWJBrg-Hyz-FOPYa37daXH-3QAIcQ1-hPZLeuO4cQPNqQN2fHJoQcYg6NnNr6gJGeYLc/s320/250px-Anorexia.jpg





foto: http://www.movimentorevolucionario.org/Fotos/anorexia4lp.jpg

É sempre bom estar por dentro de literaturas que falam sobre assuntos sérios e polêmicos, como a anorexia (Ana), doença muito comum nos dias de hoje, devido ao padrão de beleza adotado, não só pelas modelos, mas muitas mulheres chegam a morrer por causa desse mal. Passando pelo site do jornal Correio Braziliense, achei interessante publicar esta matéria e disponibilizar aqui no site novOOlhar. Esteja a vontade para comentários, críticas e sugestões.

Abraços,
Thaiza Murray.

Rosângela Vieira

foto: http://www.correiobraziliense.com.br/divirtase/



Obra de Rosângela Vieira Rocha fala sobre anorexia

por Sérgio Maggio
Do Correio Braziliense

A personagem Alice pode estar fisicamente distante da vida de boa parte dos leitores de Fome de rosas (Edições Dédalo). O drama dessa menina de 13 para 14 anos, no entanto, bate à porta. De tempos em tempos, congêneres da protagonista anoréxica, criada pela escritora Rosângela Vieira Rocha, invadem o cotidiano de todos em notícias reais e alarmantes. Não precisa estar em casa, negando-se a comer, para que possamos padecer juntos com o mal considerado dos dias contemporâneos. Quando aparece aos olhos da população, já está na fase terminal. Foi assim, de forma esquelética, que impressionou a autora e professora de comunicação da Universidade de Brasília (UnB).

— Em sala de aula, analisava reportagem de revista quando fiquei diante das fotos daquelas meninas, que pareciam saídas de um campo de concentração. Fiquei chocada. Li que uma aluna de direito em Brasília mantinha um blog sobre anorexia. Aquilo martelou a minha cabeça. Andava pelos corredores da UnB e via as garotas magras passando por mim. Imaginava quem tinha ou não aquele problema, lembra Rosângela Vieira.

A personagem Alice é síntese de dezenas de meninas que a escritora pesquisou no mundo real/virtual. Num período de um ano e meio, ela frequentou a blogosfera. Leu posts inacreditáveis em defesa do “corpo magro”. Mergulhou no tema, pesquisou e entendeu o que é “morrer de fome em meio ao excesso de alimentos”.

— É a doença da abundância, que há pouco tempo chegou aos países periféricos. É esquisito você acompanhar alguém morrer de inanição num contexto da fartura. Há uma dificuldade de encontrar sentido e isso não é um ponto de vista moralista. Essas meninas vivem num mundo paralelo e têm problemas de percepção. Olham para o espelho e não veem o corpo magro, sobretudo seios e nádegas, observa a escritora.

Ficcionada numa narrativa ágil e cheia de imagens, Alice surge dentro de família afetada pela morte do patriarca. Nesse contexto, aparece mergulhada num silêncio, que denuncia a raiz dos problema. Rosângela Vieira acentuou os conflitos com a mãe e criou uma irmã, com a qual sempre será comparada.

— Quis trabalhar a falta de comunicação da personagem. Percebi que a relação dessas meninas com a mãe é ruim. Da mesma forma, as garotas anoréxicas têm dificuldade em lidar com o feminino. Não há uma consciência do problema. Nos blogs, elas falam de estilo de vida. Não é doença comer uma pera e duas folhas de alface. Então, Alice aparece autodestrutiva em estado de solidão.

A escritora confessa que sofreu bastante na transposição da pesquisa para o romance. Tinha tanta informação que foi duro fazer o recorte ficcional. Até santas católicas anoréxicas ela encontrou. Escreveu cinco vezes a história até chegar à melhor versão para contar essa narrativa.

- Era como debulhar uma espiga de milho. Sempre tinha outra casca. Foi envolvente, conta Rosângela Vieira Rocha.

TRECHO
"Acha ser magra a coisa mais chique que existe. Há muito percebera que os magros são os donos do mundo, todas as portas se abrem para eles, especialmente no caso das mulheres. Conseguirá participar desse seleto grupo? E por que não? Está disposta a reunir toda a sua força de vontade, fechar a boca terminantemente, ainda que lhe custe. A maldita gordura há de desaparecer um dia se ela se esforçar muito, se estiver realmente disposta a encarar a fome. Folheia mentalmente todas as revistas que conhece. Não se lembra de uma foto sequer de uma mulher gorda, a não ser em anúncios para emagrecer, aqueles que trazem o ‘antes’ e o ‘depois’. Ser gorda significa ser banida, rejeitada, proibida de participar de quase tudo, expulsa das melhores situações. Um ser de segunda classe, enfim. Mas ela não quer mais ser de segunda, agora deseja ocupar o seu lugar no mundo dos que contam (…) Cansou-se de ser a cheinha, a garrafinha de coca-cola, a gorduchinha, a fortinha, a bolinha, a merdinha. Fartou-se a ouvir referências a si mesma no diminutivo, bem hipócritas. No fundo, todas com o mesmo significado: ela é um inútil monte de banhas.”

SOLUÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS

Querido Leitor,  Diante do novo Coronavirus, Covid-19, circulando em nosso país, mesmo que ainda em controle em determinados Est...

O Dia que Dorival Encarou a Guarda

https://youtu.be/ymWaJt06PNw

Ilha das Flores

https://youtu.be/bVjhNaX57iA

Aquarela

https://youtu.be/PT3azbKHJZU