No Rio, de mala e cuia
* Beto Moura
Quem diria hein? A “Operação Valquíria” baixou no Rio!
Calma gente, muita calma nessa hora...
Quem chegou dia 30 de janeiro para uma “missão nada impossível ”foi o queridinho da América, ou melhor; um dos queridinhos da América.
O “Trovão Tropical” veni vidi, vici, deixando um rastro de frisson como é de costume; porém, desta feita “de olhos bem abertos” ...
De olho no mercado brasileiro a Fox Film não fez por menos; moveu mundos e fundos - especialmente em tempos de crise – e chegou ao Brasil para divulgação da avant-première de sua mais recente película...
Claus von Stauffenberg ou se preferirem - simplesmente Tom Cuise – é um Coronel que planeja assassinar ao Führer...
Em 20 de Julho de 1944, durante um discurso em uma conferência, na Prússia-Oriental. Como todos sabem o atentado não logrou êxito e os conspiradores foram punidos exemplamente. A bomba inglesa explodiu à dois metros do seu alvo. Ainda assim, Hitler saiu ileso para um encontro com Mussoline poucas horas depois - dizem em perfeito estado - Parecia mesmo que a providência divina o acompanhava - foram 42 atentados - é vero! Mas essa é uma outra história...
O astro hollywoodiano vem cumprindo verdadeira maratona: Seul, Moscou, Paris, Londres, Madri, Roma e Berlim – puxa até me cansei, chegou a vez do Rio -
Com um currículo de fazer inveja aos concorrentes: Quase trinta filmes e do alto de seus quarenta e seis anos, fazendo a felicidade geral do mulherio: Alto, bonito, sensual, bem-sucedido, brincalhão e outras cositas mas...
...Foi indicado três vez ao Oscar: “Nascido em Quatro de Julho”, “A Grande Virada” e “Magnólia” e cinco ao Globo de Ouro: “Negócio arriscado”, “Nascido a Quatro de Julho”, ”Código de Honha” , “Jerry Maguile – A Grande Virada”
Mas quem pensa que ele veio solamente a trabalho, está redondamente enganado.
Entre malas e bagagens sua mulher, a atriz Katie Holmes, e a filhos: Isabella, Connor e Suri, que dizem ser levada da breca, também faziam parte do pacote.
Os fãs demarcavam o território, no aeroporto do Galeão desde cedo; Mesmo assim, não conseguiram fazer o contato imediato, pois um carro os pegou ainda na pista de aterrissagem, indo direto para zona Sul do Rio.
O Copacabana Palace funcionou como uma espécie de “Headquarters”, inclusive para coletiva à imprensa – Foi um rebuceteio só –
De lá, o ator redimiu-se da ação do Aeroporto. Acenou aos fãs, que automaticamente o perdoaram. Algum tempo depois, o casal observava da varanda, a orla carioca...
Oh my god!..Wonderful!!!!!
Sábado visitaram a praia de São João, na Urca.
À noite, Tom e Katie foram jantar num restaurante japonês.
Domingo foram para Angra dos Reis, no Sul fluminense.
Segunda, despertaram com o nascer do sol, numa ilha...
Terça, à tarde, coletiva no Gold do Copa.
Quanto seu filme preferido ficou entre:”Top Gun e O Último Samurai”, mas deixou bem claro... “O que importava mesmo era sentir fundamentalmente o filme e /ou personagem. Tudo é um momento especial”.
Não vi todos os seus filmes; pois ninguém é de ferro! Contudo, o que me toca mais profundamente... Se é que posso chamar isto, disso: É “Top Gun” ou “Ases Indomáveis”; na ocasião fui assisti-lo com o meu filho mais novo, Lucas, na tenra idade de 5 aninhos...
Tomei uma canseira no cinematógrafo. O menino não parava quieto. Falava pelos cotovelos...Zanzava de um lado ao outro. Fiquei em palpos de aranha!!!
Ele ria e gargalhava como os insetos ciciam na imensidão da noite ...Plainava como o próprio caça da telona, imitando a memorável musiquinha: tananananammmmnnnn...
Surgiram logo os Xi! Xi! Xi! Xi! Repetitivos...Queriam ver o filme”!!!!
Saímos antes da sessão terminar ; por motivos óbvios. Ainda cantarolando, o guri continuava sua sina...
Nossa!Como um pai sofre! Mas essa é uma outra história, é, vero!!!
Numa raridade de fazer inveja dentre celebridades - falou e agiu como gente - Tudo leva a crer que,Tonzinho veio mesmo “conhecer a nossa batucada. Andou dizendo que é o molho brasileiro melhorou seu prato”...
...Nem de longe lembrava o amante, que por pouco, quase estragou o sofá de “Oprah Winfrey” – uma espécie de Hebe Camargo americana - numa inusitada cena de pulação, em que declarou seu eterno amor, pelo menos enquanto durar, à sua mulher, Katie Holmes.
A muvuca em torno da promoção de “Operação Valquíria” no Rio, parece que rendeu bons frutos; Eu mesmo me interessei em ver o filme, sem o meu menor, naturalmente. Dizem que gato escaldado tem medo de água fria, é vero!
Como dizem os alemães : Auf Wiedersehen... Auf Wiederschauen...
*Formado em Letras Vernáculas pela UFRJ.
Fontes: globo.com
ultimosegundo.ig.com.br
geocities.com
pt. wikpedia.org
opovo.com.br
"NÃO VOS INQUIETEIS, POIS, PELO DIA AMANHÃ, PORQUE O DIA DE AMANHÃ CUIDARÁ DE SI MESMO. (...)" - MATEUS 6:34
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Sai edição em Braille esperada por 8 anos
Primeira foto: Roda de Leitura
Segunda foto: Carminha e a coordenadora da Biblioteca Braille Leonilde
Terceira foto: Organizadora do Projeto Luz & Autor em Braille Dinorá Couto
Quarta foto: Voluntária da Biblioteca Mary Paiva
por Thaiza Murray
A Biblioteca Braille Dorina Nowill foi reinaugurada no dia 30 de junho de 2006, depois de funcionar em uma das salas de aula da Escola Classe 06 por 11 anos. Hoje, a Biblioteca funciona ao lado do Teatro da Praça, em Taguatinga. A organizadora Dinorá Couto, que trabalha há 14 anos como voluntária, desenvolveu o Projeto Luz & Autor em Braille, que visa estimular a leitura, a produção literária, a socialização, integrando pessoas com deficiência visual e escritores brasilienses. Diversos textos desses escritores foram transcritos em Braille, o que inspirou os deficientes visuais a também produzir. O projeto começou com 17 autores e, hoje, são 58 escritores e 83 pessoas com deficiência visual participando do livro.
Durante esses anos a turma da Biblioteca em parceria com escritores brasilienses criou o livro "Revelando Autores em Braille". Em 2001, foi lançado à tinta em Cuba e em Brasília. Em 2008, foi gravado pela voluntária do projeto Mary Paiva e, agora, em 2009, a Fundação Dorina Nowill, em São Paulo, enviou para eles a edição em Braille, que consta de três exemplares, onde poderão ler com os dedos seus próprios textos. O livro contém diversos temas. Os textos abordam assuntos sobre Brasília, natureza, biografias, experiências de vida, bem como temas sociais. Foi uma espera de oito anos com várias tentativas junto ao Senado Federal.
Há quase um ano, Mary ficou sabendo do Projeto por intermédio de uma amiga, também voluntária, e hoje desenvolve diversos trabalhos com os deficientes visuais. "Posso ficar conversando com eles, lendo para eles, ajudando-os a estudar algum conteúdo da escola, fazendo atividades recreativas, levando alguém até o metrô ou à parada de ônibus etc. É exatamente como a Sophia falou: a gente vai para ajudar e acaba sendo o maior beneficiado...", diz. Além de participar diretamente na biblioteca duas vezes na semana, Mary passou a trabalhar como ledora, gravando, em casa, livros e apostilas. Seu último trabalho com os deficientes visuais foi gravar um material para concurso público. "Gravei uma apostila para o concurso da Secretaria de Estado de Saúde em que seis deles se inscreveram. Enquanto gravava, pensava no privilégio que é poder enxergar tudo – como isso é bom e, às vezes, a gente nem valoriza! E como é bom poder compartilhar a nossa visão com aqueles que ficaram privados da sua..." Para Mary, gravar o livro "Revelando Autores em Braille" foi uma experiência incrível, um passo para fazer outras gravações importantes. "Eu conversei com a Leonilde, coordenadora da Biblioteca, sobre a minha disponibilidade para gravar. Ela então sugeriu "Revelando Autores em Braille", pois inclusive faríamos também uma surpresa à Dinorá que trabalhou na organização do livro. Conforme eu ia gravando, eu ia me encantando e emocionando com os textos cheios de beleza e profundidade..."
A organizadora e autora do Projeto, Dinorá Couto, explica que a criação do livro surgiu com a iniciativa de resgatar a autoestima e conquistar cada leitor para a escolha da obra. Um trabalho de amor e esperança. "Por meio de visitas à casa do leitor, telefonemas e reuniões na biblioteca, o futuro Autor em Braille foi produzindo o seu texto esperando, ansioso, pelo dia de conhecer o escritor que foi luz para a sua produção literária", diz Dinorá. Uma das autoras deficiente visual diz que a produção do livro em Braille representa a realização de um grande sonho. "Depois de tanto tempo de espera, agora posso ler o meu próprio texto editado em Braille pela Fundação Dorina Nowill. É a certeza de que nossa luta não foi em vão. Significa que somos capazes e que, com um braço forte como a Dinorá nos apoiando, poderemos alcançar muito mais", diz Carminha.
Foram muitos anos de eventos e divulgação do trabalho até que receberam a tão sonhada impressora Braille. A partir de então tudo ficou mais fácil. Crônicas, prosas e poesias, contos, artigos de jornais, romances e livros infantis fazem parte da bibliografia usada por eles. "A literatura está bem presente nesta biblioteca, com outros voluntários participando de uma Jornada de Leituras, ação recentemente implantada. Hoje a Biblioteca se "desloca" para onde tem leituras. É na Feira de Livros ou em escolas e bibliotecas, onde desenvolvem projetos de leitura e os deficientes visuais tomam conhecimento ou são convidados, lá estão eles. Participam ativamente, apresentam teatro, música, poesia, relacionados à literatura trabalhada no projeto. É a tão sonhada educação inclusiva, acontecendo de uma forma lúdica, prazerosa, exemplar...", diz a organizadora.
Em uma entrevista com Dinorá, ela escreveu de forma lúdica como tem sido a experiência de trabalhar com pessoas deficientes visuais, "Fascinante, costumo defini-la como uma grande Lição de Vida, extremamente gratificante. Num pôster que levei junto com o livro em Cuba, defini em versos e fotos essa experiência assim sintetizada:
Uma lição de integração
Uma lição musical
Uma lição de trabalho compartilhado
Uma lição de reconhecimento
Uma lição de amor, parceria e solidariedade
Uma lição de esforços, doações, voluntariado
Uma lição educacional
Uma lição cultural
Uma lição social
Uma LIÇÃO de VIDA!"
Dinorá afirma que esta edição em Braille trouxe grande valorização para essas pessoas, representando o respeito e a dignidade. "Representa o direito de lerem a sua produção e a de seus companheiros, com os dedos, sem precisar de alguém que leia para eles. Só quem convive com o grupo para saber o quanto esperamos por isto, alguns até já faleceram, mas temos dezenas ainda aguardando... É a cidadania vivenciada por meio de leituras".
A Biblioteca Braille Dorina Nowill participa de vários eventos em todo Brasil e no mundo. Em janeiro do ano passado participou do Fórum Social Mundial, com o Encontro "Viva a literatura e outras artes" e em setembro esteve presente na I Bienal Internacional de Poesia de Brasília. "O projeto Luz & Autor em Braille recebeu carta-convite do Peru para participar do I Congresso Latino-Americano de Compreensão da Leitura. Dinorá Couto participou do Congresso de 21 a 25-07, em Huancayo, Peru. O Projeto Braille está no PNLL/MINC e recebeu convite para Fórum e Seminário em SP, com apresentação do projeto". (Boletim Inclusão/Jornal Falado – 17/05/2008).
O Projeto cresce com ajuda de voluntários, parceiros, e com o reconhecimento e valorização de todos. A Biblioteca funciona ao lado do Teatro da Praça, na CNB 01, e está aberta não só para pessoas com deficiência visual, mas para quem tenha o interesse de participar de alguma forma, sempre com intuito de solidariedade, do estímulo à leitura e da integração social.
Equipe: Leonilde, Sandra, Noeme, Neuma, Milton, Katilene, Solange, Ildérica e Dinorá
Fones: (61)39013549 / 99701366
E-Mail: biblioBraille@gmail.com
Endereço: CNB 01 AE (ao lado do Teatro da Praça)-Taguatinga/DF CEP 72115-013
Apoio: Secretarias de Educação/Gráfica, de Cultura e Administração de Taguatinga/DF
Alguns trechos do livro "Revelando Autores em Braille":
No relato de Abraão Lincoln: "Após ter sido atendido em hospitais da rede pública do DF, voltei para casa e ainda estava enxergando. No outro dia, quando acordei, minha irmã estava limpando o quarto. Pedi a ela para acender a luz e abrir a janela. Ela disse que a luz estava acesa e a janela aberta. Virei para ela e disse que não estava enxergando nada". Sandro Santos Santiago escreveu "Quero um amor de verdade", e ele começa assim: "Quero amar alguém, não importa quem, se seu nome é Maria, Luzia, Sofia, isso não vem ao caso. Quero apenas que ela me ame e que eu a ame também, pois amar me faz muito bem". De Everaldo Gramacho retiramos uma parte do seu texto: "... Mas alguns, com um jeito tímido, começaram a falar de namorada. Meu coração batia cada vez mais forte por Maria Alice. Tudo era festa, som, alegria. Meu sonho era ser um fazendeiro e Maria Alice sonhava em ser veterinária; ela queria estudar na cidade e prometia que, após sua formatura, voltaria para a fazenda. Mas não voltou. ................ Estou com muitas saudades de você e a sua ausência me faz sentir como em meio a um temporal, sem um porto seguro. Mas, mesmo assim, espero você todos os dias. Volte, Maria Alice! Continuo à sua espera para lhe dar todo o meu amor".
Durante esses anos a turma da Biblioteca em parceria com escritores brasilienses criou o livro "Revelando Autores em Braille". Em 2001, foi lançado à tinta em Cuba e em Brasília. Em 2008, foi gravado pela voluntária do projeto Mary Paiva e, agora, em 2009, a Fundação Dorina Nowill, em São Paulo, enviou para eles a edição em Braille, que consta de três exemplares, onde poderão ler com os dedos seus próprios textos. O livro contém diversos temas. Os textos abordam assuntos sobre Brasília, natureza, biografias, experiências de vida, bem como temas sociais. Foi uma espera de oito anos com várias tentativas junto ao Senado Federal.
Há quase um ano, Mary ficou sabendo do Projeto por intermédio de uma amiga, também voluntária, e hoje desenvolve diversos trabalhos com os deficientes visuais. "Posso ficar conversando com eles, lendo para eles, ajudando-os a estudar algum conteúdo da escola, fazendo atividades recreativas, levando alguém até o metrô ou à parada de ônibus etc. É exatamente como a Sophia falou: a gente vai para ajudar e acaba sendo o maior beneficiado...", diz. Além de participar diretamente na biblioteca duas vezes na semana, Mary passou a trabalhar como ledora, gravando, em casa, livros e apostilas. Seu último trabalho com os deficientes visuais foi gravar um material para concurso público. "Gravei uma apostila para o concurso da Secretaria de Estado de Saúde em que seis deles se inscreveram. Enquanto gravava, pensava no privilégio que é poder enxergar tudo – como isso é bom e, às vezes, a gente nem valoriza! E como é bom poder compartilhar a nossa visão com aqueles que ficaram privados da sua..." Para Mary, gravar o livro "Revelando Autores em Braille" foi uma experiência incrível, um passo para fazer outras gravações importantes. "Eu conversei com a Leonilde, coordenadora da Biblioteca, sobre a minha disponibilidade para gravar. Ela então sugeriu "Revelando Autores em Braille", pois inclusive faríamos também uma surpresa à Dinorá que trabalhou na organização do livro. Conforme eu ia gravando, eu ia me encantando e emocionando com os textos cheios de beleza e profundidade..."
A organizadora e autora do Projeto, Dinorá Couto, explica que a criação do livro surgiu com a iniciativa de resgatar a autoestima e conquistar cada leitor para a escolha da obra. Um trabalho de amor e esperança. "Por meio de visitas à casa do leitor, telefonemas e reuniões na biblioteca, o futuro Autor em Braille foi produzindo o seu texto esperando, ansioso, pelo dia de conhecer o escritor que foi luz para a sua produção literária", diz Dinorá. Uma das autoras deficiente visual diz que a produção do livro em Braille representa a realização de um grande sonho. "Depois de tanto tempo de espera, agora posso ler o meu próprio texto editado em Braille pela Fundação Dorina Nowill. É a certeza de que nossa luta não foi em vão. Significa que somos capazes e que, com um braço forte como a Dinorá nos apoiando, poderemos alcançar muito mais", diz Carminha.
Foram muitos anos de eventos e divulgação do trabalho até que receberam a tão sonhada impressora Braille. A partir de então tudo ficou mais fácil. Crônicas, prosas e poesias, contos, artigos de jornais, romances e livros infantis fazem parte da bibliografia usada por eles. "A literatura está bem presente nesta biblioteca, com outros voluntários participando de uma Jornada de Leituras, ação recentemente implantada. Hoje a Biblioteca se "desloca" para onde tem leituras. É na Feira de Livros ou em escolas e bibliotecas, onde desenvolvem projetos de leitura e os deficientes visuais tomam conhecimento ou são convidados, lá estão eles. Participam ativamente, apresentam teatro, música, poesia, relacionados à literatura trabalhada no projeto. É a tão sonhada educação inclusiva, acontecendo de uma forma lúdica, prazerosa, exemplar...", diz a organizadora.
Em uma entrevista com Dinorá, ela escreveu de forma lúdica como tem sido a experiência de trabalhar com pessoas deficientes visuais, "Fascinante, costumo defini-la como uma grande Lição de Vida, extremamente gratificante. Num pôster que levei junto com o livro em Cuba, defini em versos e fotos essa experiência assim sintetizada:
Uma lição de integração
Uma lição musical
Uma lição de trabalho compartilhado
Uma lição de reconhecimento
Uma lição de amor, parceria e solidariedade
Uma lição de esforços, doações, voluntariado
Uma lição educacional
Uma lição cultural
Uma lição social
Uma LIÇÃO de VIDA!"
Dinorá afirma que esta edição em Braille trouxe grande valorização para essas pessoas, representando o respeito e a dignidade. "Representa o direito de lerem a sua produção e a de seus companheiros, com os dedos, sem precisar de alguém que leia para eles. Só quem convive com o grupo para saber o quanto esperamos por isto, alguns até já faleceram, mas temos dezenas ainda aguardando... É a cidadania vivenciada por meio de leituras".
A Biblioteca Braille Dorina Nowill participa de vários eventos em todo Brasil e no mundo. Em janeiro do ano passado participou do Fórum Social Mundial, com o Encontro "Viva a literatura e outras artes" e em setembro esteve presente na I Bienal Internacional de Poesia de Brasília. "O projeto Luz & Autor em Braille recebeu carta-convite do Peru para participar do I Congresso Latino-Americano de Compreensão da Leitura. Dinorá Couto participou do Congresso de 21 a 25-07, em Huancayo, Peru. O Projeto Braille está no PNLL/MINC e recebeu convite para Fórum e Seminário em SP, com apresentação do projeto". (Boletim Inclusão/Jornal Falado – 17/05/2008).
O Projeto cresce com ajuda de voluntários, parceiros, e com o reconhecimento e valorização de todos. A Biblioteca funciona ao lado do Teatro da Praça, na CNB 01, e está aberta não só para pessoas com deficiência visual, mas para quem tenha o interesse de participar de alguma forma, sempre com intuito de solidariedade, do estímulo à leitura e da integração social.
Equipe: Leonilde, Sandra, Noeme, Neuma, Milton, Katilene, Solange, Ildérica e Dinorá
Fones: (61)39013549 / 99701366
E-Mail: biblioBraille@gmail.com
Endereço: CNB 01 AE (ao lado do Teatro da Praça)-Taguatinga/DF CEP 72115-013
Apoio: Secretarias de Educação/Gráfica, de Cultura e Administração de Taguatinga/DF
Alguns trechos do livro "Revelando Autores em Braille":
No relato de Abraão Lincoln: "Após ter sido atendido em hospitais da rede pública do DF, voltei para casa e ainda estava enxergando. No outro dia, quando acordei, minha irmã estava limpando o quarto. Pedi a ela para acender a luz e abrir a janela. Ela disse que a luz estava acesa e a janela aberta. Virei para ela e disse que não estava enxergando nada". Sandro Santos Santiago escreveu "Quero um amor de verdade", e ele começa assim: "Quero amar alguém, não importa quem, se seu nome é Maria, Luzia, Sofia, isso não vem ao caso. Quero apenas que ela me ame e que eu a ame também, pois amar me faz muito bem". De Everaldo Gramacho retiramos uma parte do seu texto: "... Mas alguns, com um jeito tímido, começaram a falar de namorada. Meu coração batia cada vez mais forte por Maria Alice. Tudo era festa, som, alegria. Meu sonho era ser um fazendeiro e Maria Alice sonhava em ser veterinária; ela queria estudar na cidade e prometia que, após sua formatura, voltaria para a fazenda. Mas não voltou. ................ Estou com muitas saudades de você e a sua ausência me faz sentir como em meio a um temporal, sem um porto seguro. Mas, mesmo assim, espero você todos os dias. Volte, Maria Alice! Continuo à sua espera para lhe dar todo o meu amor".
domingo, 8 de fevereiro de 2009
ESTOU DE VOLTA...
Davi com 1 mês e 15 dias
Estive um tempo afastada, sem escrever no blog. Mas havia um motivo. Nada na vida ocorre por acaso ou por algum acidente. “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”, já dizia Salomão, em seu livro de Eclesiastes capítulo 3, versículo primeiro, da Bíblia Sagrada. Foi assim que a Paz Interior encheu minha vida de amor. Algo precioso tomou conta do meu viver e transbordou-me de felicidade. Sinto-me completa com essa Paz cercando minha vida e fazendo parte de cada minuto, de cada respiração. A cada manhã agradeço pela vida de meu filho Davi. Louvo a Deus pela sua existência. Deus estava no controle no dia em que Davi nasceu. Algumas complicações não fizeram minha fé abalar. Quando a bolsa com o líquido amniótico estourou, Davi entrou em sofrimento com braquicardia e mecônio espesso. Contudo, tinha certeza que Deus estava ali tomando conta de nós dois! Obrigada a você leitor, por ajudar-me a manter este site ativo. Estou de volta! Esse ano além de matérias, haverá um espaço com opiniões, além de continuar com as crônicas de Beto Moura, em “De Olhos Bem Abertos”. Participe você também com sugestões e críticas!
Forte Abraço!
Forte Abraço!
Thaiza.
DE OLHOS BEM ABERTOS
Crônica de uma morte anunciada
* Beto Moura
O Inferno são os outros...
Não é assim que se diz?
Pois é, rendendo mais que novela das 8, ou das 9 horas – nunca sabemos o horário certo – e a contar pelas recentes declarações da atriz Susana Vieira à “Veja”, de 2009, os últimos capítulos foram adiados “sine die”. Portanto, pedimos encarecidamente ao Pai, que afaste de nós este cálice!Para ficarmos livres da maldição da casadoila de plantão : ”Três casamentos e um funeral”. É, vero!...
“Marcelo roubou minha alma, meu sentimento e muito mais. Levou joias, perfumes e até um micro-ondas que estava na caixa”...
Com um script banalizado e vulgarizado: Álcool, drogas, escândalos e traição. Só podia dar mesmo no que deu...
Antes que eu me esqueça: Susana casou com Marcelo Silva, em Setembro de 2006. Parecia o casamento que pediu a Deus.
E viveriam felizes para sempre. Acredite se quiser...
Naturalmente, no inicio tudo são flores e a relação ia de vento em popa...Um carinho aqui, um beijinho cá, sorrisinhos na rua, na chuva , na fazenda, no sambódromo, ou ainda, numa casinha de sapê quem sabe, na Polinésia!
Fotos a dar com rodo, para os gostos mais variados: Estampavam jornais e revistas do gênero; numa felicidade sem fins lucrativos, é, vero!
Uau!!!
Todavia, três meses se passaram e o bicho pegou: o marido botou o bloco na rua, foi detido por depedrar a suíte do motel Quenn, em Jacarepaguá, zona Oeste do Rio de Janeiro. Estava drogado e bêbado com uma prostituta à tiracolo. O escândalo lhe valeu a expulsão da polícia Militar ,em junho de 2008.
Quando viajava a trabalho, a veterana atriz passou de matriz à filial e do alto dos seus sessenta e seis anos bem vividos resolveu perdoar todo aquele “imbróglio” e continuar mal casada; quero dizer: “casada”...
“Eu gosto dele e é com ele que eu vou ficar”.
A psiquiatra Magda Waissmam , que tratou de Marcelo Silva a pedido de Susana, disse
à Época, que o ex-policial usava drogas desde os 14 anos. Afirmou ainda: ”Ele era violento. Trabalhou na favela da Maré e achava o máximo ter matado bandidos. Apesar de não ter doença psiquiátrica, mas problemas estruturais de caráter”.
Nada que La Vieira não soubesse, ou que ele não tivesse dito, obviamente...
Tipo assim, sou infeliz mais tenho um marido :Um garotão de trinta e poucos anos, quase quarenta, olhos verdes, malhado, 1,86 metros de altura, marrento, dom Juan por vocação, que transa quase todo dia...
Quanto a ele: sou infeliz mais tenho uma mulher que me banca. De um ilustre desconhecido, hoje, sou celebridade porque casei com uma atriz das mais bem pagas deste Brasil varonil!!!
Ela fez lipoaspiração, plástica, malhou loucamente, entrou no silicone, usou minissaia, até o boné caiu-lhe bem, dançou funk e acabou dançando no ritmo desta festa.
8 de Novembro de 2008, Fernanda Cunha de 24 anos, novo affair do pegador suburbano entrou no circuito oficialmente. Deu com a língua nos dentes...Contou à Susana que estava no pedaço, dividindo com ela seu objeto de desejo – poooooodi? Agora, poooooodi! - ele estava bem ali, em sua cama, no flat Transamérica. Eram quase vizinhas.
Enfurecido, o dito cujo sopapou- lhe a cara – os brutos também amam -
A jovem nutricionista que veio da longínqua Goiânia registrou queixa. Voltou para o planalto. Foi chamada de vagabunda e os cambau. Susana o expulsou de casa. Sem eira nem beira, Silva tentou voltar, mas não teve acolhida.
Foi em vão dizer, que fez uma grande merda e que Susana era mulher de sua vida – se foi pra desfazer, por que é que fez? -
Todavia, não teve perdão.
Fuck you!!! Os vizinhos ouviram...
Não tinha mais chance, procurou então a amante e propôs uma reconciliação que aconteceu...
Em seguida, ligou para imprensa, que ávida de mais bestialidade, fotografou os dois juntos no aeroporto. O resto vocês acompanharam aos borbotões...
Como “Macabeia” de : A hora da estrela, Silva teve seu momento notório de celebridade que tanto procurou...
...Depois de 13 horas seguidas de consumir cocaína, sofreu uma overdose. Mas apesar de não ter pousado nu para G magazine – era seu sonho - morreu como queria: Apenas de cueca e a foto tirada por um celular anônimo circula até hoje na internet...
Entretanto, mesmo diante da circunstância obscura da morte anunciada , o delegado não indiciou a nutricionista que vivia com ele, tampouco a atriz com quem foi casado a cerca de três anos.
“jo non creo en las brujas, pero que las, hay, hay”...
Formado em Letras Vernáculas,
está escrevendo:” Não foi nada,
não foi nada, quem sentiu a dor fui
eu”... – Romance –
fonte: época.com.br
veja.com.br
Wikipédia.org.
* Beto Moura
O Inferno são os outros...
Não é assim que se diz?
Pois é, rendendo mais que novela das 8, ou das 9 horas – nunca sabemos o horário certo – e a contar pelas recentes declarações da atriz Susana Vieira à “Veja”, de 2009, os últimos capítulos foram adiados “sine die”. Portanto, pedimos encarecidamente ao Pai, que afaste de nós este cálice!Para ficarmos livres da maldição da casadoila de plantão : ”Três casamentos e um funeral”. É, vero!...
“Marcelo roubou minha alma, meu sentimento e muito mais. Levou joias, perfumes e até um micro-ondas que estava na caixa”...
Com um script banalizado e vulgarizado: Álcool, drogas, escândalos e traição. Só podia dar mesmo no que deu...
Antes que eu me esqueça: Susana casou com Marcelo Silva, em Setembro de 2006. Parecia o casamento que pediu a Deus.
E viveriam felizes para sempre. Acredite se quiser...
Naturalmente, no inicio tudo são flores e a relação ia de vento em popa...Um carinho aqui, um beijinho cá, sorrisinhos na rua, na chuva , na fazenda, no sambódromo, ou ainda, numa casinha de sapê quem sabe, na Polinésia!
Fotos a dar com rodo, para os gostos mais variados: Estampavam jornais e revistas do gênero; numa felicidade sem fins lucrativos, é, vero!
Uau!!!
Todavia, três meses se passaram e o bicho pegou: o marido botou o bloco na rua, foi detido por depedrar a suíte do motel Quenn, em Jacarepaguá, zona Oeste do Rio de Janeiro. Estava drogado e bêbado com uma prostituta à tiracolo. O escândalo lhe valeu a expulsão da polícia Militar ,em junho de 2008.
Quando viajava a trabalho, a veterana atriz passou de matriz à filial e do alto dos seus sessenta e seis anos bem vividos resolveu perdoar todo aquele “imbróglio” e continuar mal casada; quero dizer: “casada”...
“Eu gosto dele e é com ele que eu vou ficar”.
A psiquiatra Magda Waissmam , que tratou de Marcelo Silva a pedido de Susana, disse
à Época, que o ex-policial usava drogas desde os 14 anos. Afirmou ainda: ”Ele era violento. Trabalhou na favela da Maré e achava o máximo ter matado bandidos. Apesar de não ter doença psiquiátrica, mas problemas estruturais de caráter”.
Nada que La Vieira não soubesse, ou que ele não tivesse dito, obviamente...
Tipo assim, sou infeliz mais tenho um marido :Um garotão de trinta e poucos anos, quase quarenta, olhos verdes, malhado, 1,86 metros de altura, marrento, dom Juan por vocação, que transa quase todo dia...
Quanto a ele: sou infeliz mais tenho uma mulher que me banca. De um ilustre desconhecido, hoje, sou celebridade porque casei com uma atriz das mais bem pagas deste Brasil varonil!!!
Ela fez lipoaspiração, plástica, malhou loucamente, entrou no silicone, usou minissaia, até o boné caiu-lhe bem, dançou funk e acabou dançando no ritmo desta festa.
8 de Novembro de 2008, Fernanda Cunha de 24 anos, novo affair do pegador suburbano entrou no circuito oficialmente. Deu com a língua nos dentes...Contou à Susana que estava no pedaço, dividindo com ela seu objeto de desejo – poooooodi? Agora, poooooodi! - ele estava bem ali, em sua cama, no flat Transamérica. Eram quase vizinhas.
Enfurecido, o dito cujo sopapou- lhe a cara – os brutos também amam -
A jovem nutricionista que veio da longínqua Goiânia registrou queixa. Voltou para o planalto. Foi chamada de vagabunda e os cambau. Susana o expulsou de casa. Sem eira nem beira, Silva tentou voltar, mas não teve acolhida.
Foi em vão dizer, que fez uma grande merda e que Susana era mulher de sua vida – se foi pra desfazer, por que é que fez? -
Todavia, não teve perdão.
Fuck you!!! Os vizinhos ouviram...
Não tinha mais chance, procurou então a amante e propôs uma reconciliação que aconteceu...
Em seguida, ligou para imprensa, que ávida de mais bestialidade, fotografou os dois juntos no aeroporto. O resto vocês acompanharam aos borbotões...
Como “Macabeia” de : A hora da estrela, Silva teve seu momento notório de celebridade que tanto procurou...
...Depois de 13 horas seguidas de consumir cocaína, sofreu uma overdose. Mas apesar de não ter pousado nu para G magazine – era seu sonho - morreu como queria: Apenas de cueca e a foto tirada por um celular anônimo circula até hoje na internet...
Entretanto, mesmo diante da circunstância obscura da morte anunciada , o delegado não indiciou a nutricionista que vivia com ele, tampouco a atriz com quem foi casado a cerca de três anos.
“jo non creo en las brujas, pero que las, hay, hay”...
Formado em Letras Vernáculas,
está escrevendo:” Não foi nada,
não foi nada, quem sentiu a dor fui
eu”... – Romance –
fonte: época.com.br
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