Um dos pinguins salvo
Pinguim encontrado morto na praia da Galheta
Polícia Ambiental preocupa-se com a situação
Thaiza Murray
Mais de 150 pingüins foram encontrados no litoral de Florianópolis cobertos por óleo que foi despejado no mar por um navio. Desde o dia 23 de agosto, os animais resgatados na praia têm sido levados à Polícia Militar Ambiental, no bairro do Rio Vermelho. Alguns pingüins não resistiram ao frio e morreram. Com penas cobertas pelo óleo, eles perdem a impermeabilidade, uma espécie de proteção contra o frio, e acabam morrendo. Outros já tiveram a sorte de serem encontrados ainda vivos. Comovidas com a situação, muitas pessoas passeando pela praia, com cautela, apanham o bichinho e levam até o parque florestal da polícia. Como foi o caso do turista de Brasília, Deyverson Murray, que encontrou um pingüim na praia de Moçambique e o resgatou. “Encontrei vários pingüins mortos e isso me trouxe indignação com a ação do homem, que ganha dinheiro, mas mata os animais. Ao salvar o pingüim senti-me útil em poder ajudá-lo”, diz. Dois dias depois, andando pela mesma praia, encontrou outro pingüim e novamente pôde ser solidário e ajudar a salvar mais uma vida. Dessa vez eu fui junto, era o pingüim número 157, em apenas cinco dias. No parque da Polícia Ambiental estavam presentes profissionais e voluntários.
Thaiza Murray
Mais de 150 pingüins foram encontrados no litoral de Florianópolis cobertos por óleo que foi despejado no mar por um navio. Desde o dia 23 de agosto, os animais resgatados na praia têm sido levados à Polícia Militar Ambiental, no bairro do Rio Vermelho. Alguns pingüins não resistiram ao frio e morreram. Com penas cobertas pelo óleo, eles perdem a impermeabilidade, uma espécie de proteção contra o frio, e acabam morrendo. Outros já tiveram a sorte de serem encontrados ainda vivos. Comovidas com a situação, muitas pessoas passeando pela praia, com cautela, apanham o bichinho e levam até o parque florestal da polícia. Como foi o caso do turista de Brasília, Deyverson Murray, que encontrou um pingüim na praia de Moçambique e o resgatou. “Encontrei vários pingüins mortos e isso me trouxe indignação com a ação do homem, que ganha dinheiro, mas mata os animais. Ao salvar o pingüim senti-me útil em poder ajudá-lo”, diz. Dois dias depois, andando pela mesma praia, encontrou outro pingüim e novamente pôde ser solidário e ajudar a salvar mais uma vida. Dessa vez eu fui junto, era o pingüim número 157, em apenas cinco dias. No parque da Polícia Ambiental estavam presentes profissionais e voluntários.
Os pingüins são pesados, registrados com uma plaquinha na asa, alimentados e limpos. Enquanto uns homens destroem o meio ambiente, outros dedicam seu tempo para salvá-lo. Não é de hoje que animais inocentes têm sido prejudicados com óleos derramados no mar. Essa cena já foi vista muitas vezes nas reportagens na televisão e, pelo visto, nenhuma atitude é tomada. Não só os pingüins foram prejudicados, mas toda a vida marinha acaba ficando ameaçada, pois nesse período os catarinenses contam com a visita de baleias francas e seus filhotes.
Não existe no homem consciência de preservação das espécies. Pensam no ganho e retorno financeiro, mas a natureza fica de lado. É mais fácil varrer o lixo para fora de casa do que catar com uma pá. Da mesma forma acontecem com os navios no mar. É mais cômodo derramar o óleo no oceano do que armazená-lo, renová-lo ou colocar em algum local adequado. A cena é lastimável. Quantos pingüins não conseguiram sobreviver, jogados sobre a areia da praia? Pude presenciar esse acontecimento e ser testemunha ocular, infelizmente, desse desastre ecológico.
Não existe no homem consciência de preservação das espécies. Pensam no ganho e retorno financeiro, mas a natureza fica de lado. É mais fácil varrer o lixo para fora de casa do que catar com uma pá. Da mesma forma acontecem com os navios no mar. É mais cômodo derramar o óleo no oceano do que armazená-lo, renová-lo ou colocar em algum local adequado. A cena é lastimável. Quantos pingüins não conseguiram sobreviver, jogados sobre a areia da praia? Pude presenciar esse acontecimento e ser testemunha ocular, infelizmente, desse desastre ecológico.
Já que não há uma iniciativa dos governantes de impedir que esse fato continue acontecendo que, ao menos, mais pessoas e organizações não governamentais se levantem para defender o que ainda nos resta de natureza.
Fotos: Thaiza
2 comentários:
O "homem' tem esquecido que todos nós somos filhos de Deus, e que respeitar ao próximo não e só ao outro ser e sim todo o ser vivente.Temos que ter fé que um dia esse mesmo "homem" abrirá os olhos e comprienderá que sem vida não há Planeta.Um grande abraço Marcela
Frequetemente temos visto tal afronta a esses animais e ao homem tambèm.Parece uma história sem fim...A situação é de genocídio, sim, ,embora nossos governantes não achem; aferem punições bizarras, quando acontecem... Como diz José Saramago: É um ensaio sobre a verdadeira cegueira do homem...
Solidariedade, Beto Moura.
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