"NÃO VOS INQUIETEIS, POIS, PELO DIA AMANHÃ, PORQUE O DIA DE AMANHÃ CUIDARÁ DE SI MESMO. (...)" - MATEUS 6:34



sábado, 27 de setembro de 2008

Depressão na Terceira Idade

Palestrante Nilva com o grupo da Melhor Idade da Igreja Cristã Evangélica Betel


Thaiza Murray

No dia 20 de setembro, pela manhã, aconteceu o III Encontro da Melhor Idade, dirigido pelo irmão Edson. Foi uma manhã agradável debaixo da graça de Deus, onde louvamos ao Senhor, relembrando cânticos antigos. Uma mesa de frutas e sucos foi servida aos presentes, que puderam compartilhar a amizade e o amor em Cristo. Depois do intervalo, uma animada gincana com perguntas acerca de personagens e acontecimentos bíblicos fez com que os irmãos renovassem seus conhecimentos e aprendessem coisas novas. Depois da descontração, recebemos a palestrante e irmã em Cristo, a psicóloga Nilva Loureiro, que abordou o tema: “Depressão na Terceira Idade”. Deus esteve presente e guiou Nilva alertando muitos sobre a doença e mostrando as perspectivas para quem tem Cristo no coração.

As pessoas no decorrer da vida, desde o momento em que nascem, passam por mudanças e transformações e, algumas vezes, por não se adaptarem a certos períodos do ciclo da vida familiar, podem sentir-se sozinhas e entrar na depressão. A doença na terceira idade pode ser desencadeada por medo de envelhecer; do comprometimento com um novo sistema; de aceitar novos membros e, inclusive, de enfrentar a responsabilidade emocional e financeira em diferentes momentos ou de aceitar a mudança dos papéis geracionais. Segundo a psicóloga, “hoje o grande desafio é viver bem”. Atualmente, o grupo da terceira idade está vivendo melhor e buscando qualidade de vida, cuidando-se mais.

De acordo com a palestrante, há dois tipos de depressão: com retardo e com agitação motora. A primeira é mais freqüente e a pessoa acometida passa a olhar as tarefas como sendo difíceis ou impossíveis de realizar. Apresenta movimentos corporais mais lentos e fala arrastada. Na segunda, a pessoa não consegue ficar parada e tranqüila, costuma apresentar-se agitada, “caminha de um lado para o outro, torce as mãos, puxa os cabelos”. Outros sintomas se apresentam: “tristeza, falta de esperança, melancolia, crise de choro, isolamento, auto-estima baixa, pessimismo, desânimo, alimentação alterada, impulso sexual reduzido, sono perturbado e até insônia”.

Os principais tratamentos consistem em fazer um acompanhamento médico, psicológico e, até mesmo, em alguns casos, psiquiátrico. Reduzir o consumo de substâncias estimulantes como refrigerantes, café, chocolates, chá preto. Manter uma vida tranqüila e reservar momentos para descanso durante o dia também são medidas importantes, assim como separar um tempo para lazer e sair da rotina. No tratamento, fumantes devem parar de fumar, pois a nicotina altera o humor, aumentando a ansiedade e a insônia. A bebida alcoólica também altera o comportamento de humor - após passar o efeito excitante e desinibidor, ela produz depressão. As frutas e verduras frescas fazem parte do tratamento, pois contêm vitaminas e substância fundamental na produção de neurotransmissor cerebral regulador do humor. Passeio ao sol pela manhã e no final da tarde favorece o aumento de melatonina, substância que regula o ciclo do sono.

Contudo, o melhor é evitar que a depressão se instale. É importante manter-se sempre em uma atividade, procurar ser útil, fazer parte de um grupo, ter amigos, fazer trabalhos voluntários, principalmente, quando se aposentar, não deixar de realizar algum tipo de trabalho, procurar ocupar a mente, fazer exercícios físicos, cursos, viajar, conhecer novos lugares e fazer amizades. “A vida precisa ser renovada a cada dia com Jesus, pois ficar em casa é uma bomba-relógio”, afirma Nilva. O ser humano necessita de novidade, de produzir e criar, de sentir-se útil. “Se você não investe em você, as doenças e a depressão tomam conta”, completa a psicóloga. Ter Jesus no coração e descansar em Deus significa afastar qualquer doença e ser feliz.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Pra não dizer que não falei de olimpíadas - Made in China



*Beto Moura

O honorável leitor se você não foi à China, assim como eu. Não perdeu nada. É possível que tenha sentado diante da telinha - agora a transmissão é em HD, supimpa! - como manda o figurino, saboreando uns petiscos e bebendo alguma coisa light ou diet...
É notório que os telespectadores de todo mundo encheram os olhos e parafraseando nossa própria coluna, ficaram “De olhos bem abertos”...Nem Cecil B Demille, faria melhor; tampouco a dupla Lucas-Spielberg, deram o toque de Midas. O Oscar desta vez foi para Zhang Yimou, cineasta chinês de: O clã das adagas voadoras, um dos filmes mais primoroso dos últimos tempos, é vero!

Uma festa que uniu tradição milenar e tecnologia dos tempos atuais...Os chineses descobriram a pólvora!? O evento à Hollywood foi fotografado pelas nossas retinas encantadas pela magia do planeta China. Santo Agostinho disse: “belo é aquilo que pode ser visto pelos olhos”...

Beijing ou Pequim? Não importa,já estamos nas Olimpíadas!
Pequim é o nome português para Beijing. Nossos principais colonizadores, heróis dos sete mares , não fizeram por menos “navegaram, pois navegar era preciso”...
Nossos patrícios chamavam-na de Paquim, em bom português do século XVI, por muito tempo...Depois, Pequim...Agora, Beijing! Pós romanização do Mandarim Moderno, mais conhecida como Pinyin - “Hàny? P?ny?n”. adotado em 1979 pela Organização Internacional de Padronização (International Organization for Standarzation – ISO).

Se você vai a Pequim e não come Pato lacado à Pequim, não tem graça. É como ir à China e não visitar as muralhas. Única construção feita pelas mãos do homem , que pode ser vista do espaço, segundo alguns astronautas... Todavia, cuidado ao fazer determinadas incursões gastronômicas. A expressão bom apetite soará como verdadeira maldição digestiva; especialmente, na movimentada avenida wang fujiu: Chuzos de lagartija, guzanos de seda, culebras de rio, sancocho de víscera, serpente asada, pulmones de cabra, alacranes monos, caballitos de mar, grillos, y cuearrones mierderos...
Um banquete diabólico! Que ninguém merece...Evite pagar esse Panda!

De quatro em quatro anos a história se repete: Conquistas, determinação, recordes, risos, suor e lagrimas...Uma expectativa que nem sempre são positivas e podem acontecer na abertura, no decorrer das competições, no encerramento. Ou mesmo nos bastidores...Temos que ficar em alerta para os sinais...

Em 1936, Berlim, O chanceler alemão, Adolf Hitler, cai do cavalo, com a tal da superioridade da raça ariana, recusando reconhecer as vitórias do negro-americano, Jesse Owens. Em Munique, 1972, um atentado palestino, comandado pelo grupo terrorista “setembro Negro” mata 11 atletas israelenses. Em 1980, Moscou, os Estados Unidos não participaram dos jogos; protestaram sobre a invasão do Afeganistão. Em contrapartida, a União Soviética dá o troco, em Los Angeles,1984, alegando problemas de falta de segurança, Enfim, as manifestações políticas vão pipocando de Ceca e Meca...

Em Moscou, a mascote Misha, - um ursinho - nos emociona ao derramar uma lágrima na cerimônia de encerramento, formada por placas movimentadas por voluntários nas arquibancadas do estádio.

Já em Los Angeles, quem roubou a cena foi Gabriele Andersen, maratonista da Suíça, que fez sua história, ao entrar na pista cambaleando, no limite do esgotamento físico; quase sem coordenação motora, embora, conseguisse completar o calvário de sua prova. O estádio aplaudiu de pé, emocionado, pela superação da atleta.

Mas não esqueçamos Março último, vários protestos tumultuaram a vida pacata de Lhasa, capital do Tibete – o país foi invadido pela China em 1949 e reclama sua emancipação – O Império contra-atacou com truculência, como era de se imaginar! O mundo que tudo sabe e tudo vê, através da CNN, ficou ligado e logo, manifestou-se contra as atrocidades interna e externa da China. Afora isso, a tocha prosseguia sua polêmica via-crucis.
Como desgraça pouca é bobagem., em Maio, um terremoto com magnitude de 7,9 na escala Richter, traz destruição e mortes à província de Sichuan – mais de 70.000 não sobreviveram – A nação estava de luto,literalmente...

Em 08 de agosto de 2008, às oito, a solenidade de abertura dava os primeiros passos no estádio ninho de pássaro. Algures, na Geórgia, tanques e a Força Aérea Russa, bombardeavam a ex-república Soviética à lá precisão cirúrgica. Lembram-se, da guerra do Golfo? Foi assistida pela TV, e que parecia games de guerras? Pois então, a história parece se repetir...
“O doente da Ásia”, era como o europeu zombava da grande “Nação”. Porém, o “anfitrião”, deixou os ressentimentos à parte; deu a volta por cima: recebeu com toda pompa aos chefes de Estados e de Governos, exatamente como reza o protocolo.

Do planeta Tupiniquim ao planeta do mandarim...O garoto-propaganda, Lulalá, deu um show de bola: ”O Rio pode sediar os jogos de 2016, porque no Brasil não tem terrorismo”.
É melhor deixarmos nossas barbas de molho. Enquanto isso, não esqueçamos de vigiar e orar, como disse Jesus...

*Professor Beto é formado em Letras Vernáculas pela UFRJ.

Escritor e poeta é autor do conto: "O Caso Margareth" e do conto infantil "Agulhinha Iaiá".

domingo, 21 de setembro de 2008

Desastre ambiental atinge o litoral catarinense

Pinguins resgatados na Polícia Militar Ambiental - Rio Vermelho - Florianópolis-SC
Um dos pinguins salvo

Pinguim encontrado morto na praia da Galheta


Polícia Ambiental preocupa-se com a situação

Thaiza Murray

Mais de 150 pingüins foram encontrados no litoral de Florianópolis cobertos por óleo que foi despejado no mar por um navio. Desde o dia 23 de agosto, os animais resgatados na praia têm sido levados à Polícia Militar Ambiental, no bairro do Rio Vermelho. Alguns pingüins não resistiram ao frio e morreram. Com penas cobertas pelo óleo, eles perdem a impermeabilidade, uma espécie de proteção contra o frio, e acabam morrendo. Outros já tiveram a sorte de serem encontrados ainda vivos. Comovidas com a situação, muitas pessoas passeando pela praia, com cautela, apanham o bichinho e levam até o parque florestal da polícia. Como foi o caso do turista de Brasília, Deyverson Murray, que encontrou um pingüim na praia de Moçambique e o resgatou. “Encontrei vários pingüins mortos e isso me trouxe indignação com a ação do homem, que ganha dinheiro, mas mata os animais. Ao salvar o pingüim senti-me útil em poder ajudá-lo”, diz. Dois dias depois, andando pela mesma praia, encontrou outro pingüim e novamente pôde ser solidário e ajudar a salvar mais uma vida. Dessa vez eu fui junto, era o pingüim número 157, em apenas cinco dias. No parque da Polícia Ambiental estavam presentes profissionais e voluntários.

Os pingüins são pesados, registrados com uma plaquinha na asa, alimentados e limpos. Enquanto uns homens destroem o meio ambiente, outros dedicam seu tempo para salvá-lo. Não é de hoje que animais inocentes têm sido prejudicados com óleos derramados no mar. Essa cena já foi vista muitas vezes nas reportagens na televisão e, pelo visto, nenhuma atitude é tomada. Não só os pingüins foram prejudicados, mas toda a vida marinha acaba ficando ameaçada, pois nesse período os catarinenses contam com a visita de baleias francas e seus filhotes.

Não existe no homem consciência de preservação das espécies. Pensam no ganho e retorno financeiro, mas a natureza fica de lado. É mais fácil varrer o lixo para fora de casa do que catar com uma pá. Da mesma forma acontecem com os navios no mar. É mais cômodo derramar o óleo no oceano do que armazená-lo, renová-lo ou colocar em algum local adequado. A cena é lastimável. Quantos pingüins não conseguiram sobreviver, jogados sobre a areia da praia? Pude presenciar esse acontecimento e ser testemunha ocular, infelizmente, desse desastre ecológico.

Já que não há uma iniciativa dos governantes de impedir que esse fato continue acontecendo que, ao menos, mais pessoas e organizações não governamentais se levantem para defender o que ainda nos resta de natureza.


Fotos: Thaiza

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Longe da net...

Olá caros leitores do site novOOlhar, desculpe deixá-los esperando por novidades. Eu estava em uma longa viagem e distante da tecnologia global. Em contato com a natureza pude conviver e desfrutar do que Deus criou para que pudêssemos aproveitar da melhor forma. Contudo, também fui testemunhar ocular, infelizmente, de um desastre ambiental. No próximo texto vocês irão ler sobre o que o homem é capaz de fazer: destruir seu próprio habitat.

Estou de volta!!!
Abraço a todos.
Thaiza Murray.

SOLUÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS

Querido Leitor,  Diante do novo Coronavirus, Covid-19, circulando em nosso país, mesmo que ainda em controle em determinados Est...

O Dia que Dorival Encarou a Guarda

https://youtu.be/ymWaJt06PNw

Ilha das Flores

https://youtu.be/bVjhNaX57iA

Aquarela

https://youtu.be/PT3azbKHJZU